sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Filosofando o amor


 Nunca amei a ponto de perder o ar. Mas acredito que os meus pulmões estejam prontos para suportar esse tipo de insuficiência. As minhas mãos já suaram de nervoso, sim, mas nunca passou disso. Quando fitada, desviava o olhar por acreditar que era o mais correto para uma moça de valores e princípios. Meu coração já palpitou em determinado momento no ritmo de uma escola de samba - logo eu que nem ligo para carnaval- mas assim como o mesmo, acabou na quarta feira de cinzas, ou talvez num domingo qualquer. No auge meus vinte e poucos anos acredito que eu sei tudo que se refere ao amor na teoria e que poderia escrever uma tese. Tenho antídoto para todas as situações que envolvem este. Creio saber agir e lidar com todo o acaso dos relacionamentos, mas apenas baseada em hipóteses e não na concretude. Eu tenho tudo ensaiado em minha mente. Penso em situações, gesticulo as minhas razões e invento minhas emoções, tudo baseado no que eu ainda não vivi, mas que fazem parte das minhas interpretações precipitadas.
   Eu não saio na rua buscando olhares que confrontem ao meu e muito menos saio com minhas amigas para "abater uma presa" como uma predadora inconformada. A minha intenção ao me aventurar pelo mundo é a de encontrar-me para depois encontrar-te. Pelo acaso quem sabe, mas não apenas para um caso. Prefiro a segurança de uma conquista que leve o amor à posteridade. Sou a favor de construir histórias e não de fragmentos que levem a precipitação do destino. Atrevo-me a falar do amor nestas linhas incompreensivas, que não entendem o meu lamento, mas aliviam a minha ansiedade em querer viver o que eu apenas imagino.   
   A sensação que eu tenho ao escrever sobre isso é que estou despindo as minhas verdades e expondo sem nenhum pudor os meus intentos. Logo eu que prezo por reservar os meus relatos a fim de poupar os outros de uma narrativa sem final feliz. Sou boa ouvinte. Presto-me a escutar tudo o que se trata sobre o assunto, incluem-se desilusões, casos de sucessos e pretensões. Uso da minha razão para ampliar o campo de visão dos que estão anestesiados pelo amor e que acabam não enxergando as obviedades que a vida impõe. O amor nos cega e é cego. O que nos faz enxergar é a razão. Mas apesar de todas as minhas especulações sobre o amor, eu sei do seu trabalho silencioso e ainda permaneço por aguardar o seu manifesto em favor de um coração impaciente.

Beijos,
Glau.

sábado, 22 de janeiro de 2011

Rascunho (Re)organização Alimentar / Plano Indivudual Alimentar (PIA)

  Esta semana retornei ao trabalho e isso é ameaçador a minha R.A. Tenho horário de lanche e posso tirá-lo a qualquer momento, porém as opções de cardápio são desestimulantes. É x-bugger, misto quente, salgado, biscoito recheado, refrigerante e por aí vai. E eu que já sei muito bem onde é o meu lugar, não consumo nada disso. Levo meu biscoitinho integral e compro Ades ou Suco em lata, não está bom, mas é o que tem para hoje! Na verdade esse lanche no horário do trabalho era para ser considerada uma colação, já que eu tomo café antes de sair, contudo eu não abro mão de me alimentar bem antes de ir e no intervalo que tenho para comer algo.
  A rotina ajuda a manter a alimentação controlada, você tendo a certeza de como será seu dia poderá planejar o horário da alimentação e o que irá comer. Os imprevistos desestabilizam qualquer alimentação. Acrescentando ainda a nossa falta de paciência de procurar algo light na rua, acaba por arruinar o nosso esforço até porque o que mais tem espalhado pela cidade é estabelecimento com refeições rápidas e calóricas. Não, obrigada!
   Então qualquer eventualidade que me tire da minha rotina e situações nas quais eu não tenho o controle de horário, como trabalho e faculdade, estragam minha dieta sem dó. Só que tem um fato que incomodando que é o contínuo fracasso da minha R.A. a partir da hora do almoço. E eu desaprovo isso. Chega á noite eu como várias vezes sem a regular o horário. E a velha frase "Amanhã eu recomeço" ou "Vou melhorar a partir de amanhã" já está se tornando normal, mas já não considero isso símbolo força de vontade e sim álibi para aliviar a minha culpa.
  Por isso mais do que nunca decidi organizar uma rotina alimentar, incluindo as variações de situações que possam vir a ocorrer e adaptações ao meu dia a dia no trabalho e no retorno à faculdade. Já sabendo das minhas fragilidades pretendo fazer minha metodologia própria para meu auxiliar na manutenção do peso. Intitularei esse procedimento de (Re)organização Alimentar ou Plano Individual Alimentar (PIA).

Dentre as medidas que pretendo tomar estarão: 
- Fazer o uso de um caderninho de controle de pesagem e medidas.
- Estipular datas para pesagens e tirar medidas.
- Especificar com indicadores se o aproveitamento alimentar foi péssimo, ruim, razoável, bom ou ótimo.
- Adaptar alimentos curinga.*
- Utilizar da técnica que eu chamo particularmente de Emagrecimento do Incentivo.**
- Introduzir alimentos que estejam em deficiência na minha alimentação.
- Registrar com fotos todo o processo para analisar os resultados.
- Reavaliar com frequência os resultados desse processo.
- Tentar retomar as atividades físicas que foram adiadas por falta de tempo e vergonha na cara.

*Alimentos para substituição
** O Emagrecimento do Incentivo é a cada meta atingida se propiciar um mimo/presente. É um método individual, é preciso saber quais os seus desejos e articular com o sucesso no emagrecimento. Dá resultado! (Farei um post explicando)

  Bom, sobre a parte organizacional desejo utilizar um caderno bem bacana e fazer uma organização no estilo planilha do excel, usando canetas coloridas para destacar (ainda não sei se farei no computador ou manuscrito) e no mais, ir registrando continuamente os resultados.
  Vou pôr essa ideia em ordem e em breve posto todo planejamento direitinho com objetivo, tempo de duração e o desenvolvimento. Servirá como um orientador das ações a serem executadas nesse projeto de Reeducação Alimentar. É só um breve rascunho, como já disse irei elaborar e disponibilizar aqui.
  Ah, vou deixar uma aqui o link para o cálculo da Dieta dos pontos , nesse site você encontra informações sobre a dieta, de como calcular os pontos, a tabela pontuando cada alimento e outras coisas. Esta dieta me ajudou bastante a eliminar 23 kg e a considero uma maneira de aprender a escolher os alimentos e principalmente as proporções, fazendo da mesma uma opção de reeducação alimentar não restritiva.


É isso, estou mais uma vez na tentativa de garantir uma alimentação adequada e consequentemente a manutenção de uma peso. Farei por onde para não ser em vão. Façamos todas valer a pena o nosso esforço!


Beijos,
Glau.

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Utopia

 
  Optar por emagrecer é declarar mudança. De tudo, diga-se de passagem. De pensamento, de comportamento, de opinião. Enfim, você não se torna outra pessoa, mas a adequação a um novo fenótipo exige que os seus conceitos sejam revistos. O que é ótimo porque se reavaliar se torna um exercício de autoconhecimento ou talvez de “autoreconhecimento”, encaixe-se onde se identificar. A partir de então uma nova identidade se forma.
  Eu, por exemplo, sempre tive devaneio de sempre imaginar ser quem eu não sou. Não é um alter ego um outro eu) e sim uma pessoa desconhecida que eu desejo que seja eu. Por isso acredito piamente que isso é o reflexo de anos e anos escondida atrás de uma capa de gordura. Hoje, já consigo me imaginar nos meus sonhos. UFA! Não são sonhos prontos como antes, nesse eu posso construir o meu caminho. Posso sacudir o meu cabelo cheio de ondas e não liso, como eu imaginava. Expor os meus defeitos sem medo, e não viver um sonho onde "eu" era perfeita. Lidar com as minhas limitações utópicas sem frustração ao invés da certeza de uma mentira inventada. Só que atualmente é a minha realidade quem alimenta meus sonhos e não mais ao contrário. Eu posso sonhar o que for, mas a identidade que se refletirá em minha fantasia será sempre a minha.
Beijos,
Glau.

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Tópicos seletos

Olá, gente querida...

 TRABALHO

 Com as minhas férias quase chegando ao fim não posso deixar de expor meu sentimento de impotência por não ter feito nada de tão interessante. Os dias foram iguais. Não havia diferença entre sexta e segunda. Puro ócio improdutivo! Estudei nesse meio tempo para um concurso que farei neste domingo e no mais só dormi e  eventualmente comi. Mas a sensação de descompromisso foi maravilhosa, devo admitir. O que mais me incomoda na rotina do trabalho é acordar e fazer o mesmo trajeto diariamente, porque quando eu chego lá e converso com meus colegas ao mesmo tempo em que realizo meus afazeres, é um aprendizado. Além de enriquecer a minha prática e a minha vida. Ok! Já estou quase entrando no clima de recomeço.  

ROTINA

  Bem, hoje fui à clínica radiológica para fazer exames para extração dos sisos e para colocação de aparelho ortodôntico. Depois de muitas tentativas frustradas, eu consegui! Eu achava que a minha dentição era certinha, mas quando percebi que a minha mastigação estava ficando comprometida procurei um especialista . O mesmo constatou que deveria usar o aparelho para corrigir o leve desvio dos dentes inferiores. Ok, ok... Doutor! Nunca imaginei, mas é um benefício, convenhamos.
  Outra coisa é que hoje terminei a mobília do meu quarto. Sou canceriana, então precisava de um cantinho aconchegante para os meus pensamentos. Lá eu me isolo do mundo e encontro a minha paz nas cores branca, rosa e lilás. Ficou um mimo!

REEDUCAÇÃO ALIMENTAR

   Retomei o controle! Tenho comido mais frutas, integrais e verduras. Não me pesei, mas me sinto melhor por estar fazendo a minha parte e colaborando com a manutenção do meu peso. Não pretendo extrapolar no fim de semana e desejo continuar na busca por uma alimentação balanceada no período de retorno ao trabalho. 
  Ainda sobre o mesmo assunto, lembrei-me agora que no período que estava gorda as pessoas me chamavam de "Glau Gordinha" (como se fosse um sobrenome mesmo), no entanto ouço com constância "Glau Magrinha" para cima e para baixo.
  Um ano e pouco após o emagrecimento ainda escuto elogios e vejo o olhar arregalado das pessoas com qual tive contato há tempos descrentes de que um dia me veriam tão radiante. Eu passei de figurante à personagem principal. É uma sensação de superação. Gostaria que todas vocês que ainda estão em busca de suas metas se baseassem nesse sentimento de superar-se, pois é único!

Bom fim de semana Light!


Beijos,
Glau.

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

O preço que se paga!

  
  Depois de um final de semana de esbórnia, eis me aqui para relatar o estrago. Comi pizza, refrigerante, comida japonesa em excesso, bala e etc. Isso tudo em apenas 3 dias. Não que eu não pudesse comer essas coisas, mas em todos os casos, foi eu quem provoquei isso. Eu aceitei e nem fiz questão de evitar. Surge então um problema que não está na comida, porque antes eu resistia que era uma beleza. Parece que eu posso adiar a manutenção do meu peso e assim eu me acomodo e conseqüentemente me vem a frustração.
   Sinceramente está me faltando organização, saber lidar com situações que eu não posso prever e dizer NÃO. Estou sem aquela paciência de antes de escolher o que vou comer com cautela. Definitivamente relaxei e acho isso preocupante. Já subi na balança, mas o peso permanece praticamente o mesmo, oscilando em gramas a mais. Só que acho que as minhas medidas aumentaram, não muito, mas ao ponto de me incomodarem. Continuo vestindo 40, contudo me sinto ameaçada pelas minhas próprias escolhas. Não tenho mais a tranquilidade de antes.
   Concluo que preciso equilibrar as minhas vontades para depois manter em equilíbrio o meu peso. E que se os meus desejos forem maiores que o meu empenho para me manter saudável é porque eu ainda não cheguei aonde quero.


O meu peso não é maior na balança e sim na minha consciência!

Já estou me livrando dos excessos do fim de semana. Hoje estou mantendo uma alimentação levinha. Preciso urgente pensar em um método para a minha atual situação.

Beijos,
Glau.

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

A máscara de um rosto que envolve o corpo

  
   Há mais ou menos dois anos atrás, eu não sabia a utilidade de um blush, nem imaginava onde se comprava um delineador e muito menos onde se aplicava um corretivo. Minhas amigas usavam, mas eu nunca tive a curiosidade de nem se quer aprender, pois achava aquilo supérfluo. Na verdade eu nunca tive a ousadia, não queria me atrever a ser uma coisa que eu não me achava: bonita! Então, enfrentava o mundo com a cara lavada. Com os defeitos de uma mulher que não via sentido para tanto alarde em torno da beleza. Para mim, o belo estava dentro do ser humano. Preferia acreditar que o meu intelecto me imunizaria de um mundo tomado por tendências em torno de cores que ressaltavam o rosto das mulheres.
   Pois bem, pensava que minhas amigas estavam influenciadas por uma estética mercadológica imposta pela sociedade, que dita o padrão de beleza através das mídias. Mas na verdade não queria admitir para mim mesma o quanto eu as achava lindas com aquelas maquiagens. Preferia aceitar a condição de que esse tipo de artifício não se enquadrava ao biotipo do meu rosto desapontado. Mero engano. Na realidade eu tinha a necessidade de esconder minhas imperfeições naquela máscara de beleza, pois parecia deixar as pessoas com uma aparência mais harmoniosa. Eu precisava esconder as minhas inseguranças de uma vida inteira de baixa auto-estima. Sentia o desejo de me sentir aceita por uma parcela de pessoas que valorizam a aparência da pintura da face, quando nem se quer o meu belo sorriso às comoveram. Por muitas noites fechei os meus olhos e me imaginei linda, maquiada, com cabelos mais brilhantes que o sol, com adereços que valorizavam os meus atributos físicos e com um príncipe me exibindo como uma jóia de brilhante.
   Mas uma hora eu acordei e o choque com a realidade se instalou sob meus olhos, que arregalados, pareciam não crer que era apenas uma ilusão. Eu precisava me render, porém eu ainda tinha armas para sustentar a minha resistência. Aquele conflito não tinha mais espaço em meus devaneios. Nesse momento, percebi que a batalha tinha outro rival, mal poderia imaginar quem era o mandante, ou melhor, A MANDANTE. Buscando em minhas lembranças observei que acobertei todos os meus medos atrás da comida, ela me dava o prazer instantâneo sem exigir nada em troca. Ela era o álibi para os meus pecados.
   Eu deixei de me sentir bonita por estar gorda. As minhas opções calóricas fizeram de refém a minha falta de amor próprio e nele estava o meu desejo subconsciente de realmente me sentir bonita. Então, fui emagrecendo e superando o medo do meu estojo de maquiagens, que hoje em dia se misturam com os meus apetrechos que compõem a minha nova face, mais vibrante. E eu faço questão de descrevê-la. Ela tem maçãs do rosto rosadas, olhos contornados por um lápis de olho negro, pálpebras que são pintadas de acordo com a ocasião, corretor de tom café que disfarça as noites mal dormidas e um gloss que enfeita a minha boca para ilustrar os meus mais belos sorrisos. Ainda assim o Gran finale ainda estava por vir!
   Por fim, durante um ano e meio de batalha, eu aprendi que não era eu quem precisava me render primeiro, e sim ela -a comida- que deveria se entregar para eu me libertar. E no auge da minha valentia, eu a desarmei antes que o pior acontecesse. E foi assim que me transformei de uma medíocre assaltante de geladeira em autoridade máxima da força de vontade.

Em ambas com a cara lavada, mas em uma delas está a satisfação de ter conquistado a autonomia das minhas escolhas.
Qual é a sua? 

*******
Na minha primeira pesagem do ano de 2011 o ponteiro marcou: 61,9 kg.
Estou seguindo, tropeçando em pedras, mas vou. Apesar dos pés calejados por saber o caminho e sempre me perder no trajeto. Mas eu o refaço. E se me perder novamente eu vou voltar de onde parei. O que eu não posso é retornar de onde vim, porque as pedras nas quais tropecei já foram muito maiores.

*******
Geeeente, gostaria de agradecer pelos comentários e incentivos quanto ao meu post anterior. Eu os li com muito carinho e com certeza me fizeram refletir sobre os meus próprios anseios. Obrigada, meninas!!!



Beijos,
Glau.

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

"Amadurecência"

   O que me leva a me esforça tanto por um objetivo? Abdicar de outras coisas em prol de uma insistência? Trocar a minha vida social por livros e mais livros? Investir é a primeira palavra que vem a minha cabeça. Em um futuro, em uma carreira...
Eu estudo em troca de estabilidade e trabalho para ser reconhecida, mas tantas normas e exigências que me fazem questionar. Talvez por querer me tornar logo a dona do meu nariz e mostrar o que eu sei. Eu tenho apenas 21 anos, não pago conta de luz e nem de água, além de comer de graça. Sou sustentada por pais orgulhosos de mim, que querem um canudo na minha mão, um sorriso no meu rosto e minha felicidade. Embora eu entre na faculdade com vontade de vir embora e me pergunte várias vezes se é isso que eu quero, eu vou. Só para me testar, me desafiar. Nós somos resultado das nossas escolhas e eu escolhi educar. Fazer a diferença na vida de outra pessoa em sacrifício da minha.             
   Apesar de dois anos procurando o amor pela profissão, sinceramente, eu não achei. Mas dizem que o amor verdadeiro vem com o tempo, então vou dar uma chance. Ao tempo e a mim. Uma trégua, quem sabe. Pra gente se conhecer melhor e flertar sem compromisso, sem pretensão. Quero o prazer de sobreviver de uma coisa que eu faça por amor e não da inércia de uma vida estável, sem paixão, sabe? Quero ver pulsar o colorido de uma vida feliz e não o preto e branco de uma vida pacata. Sempre digo que não vim a terra fazer figuração. Por isso o desejo de protagonizar a minha história, ser melhor em tudo que eu fizer inclusive na minha profissão. Mas não no sentido prepotente da palavra e sim pelo esforço dedicado a esse propósito. Quero tomar decisões sem medo, a partir do conhecimento que adquiri durante as longas horas que passei sentada ouvindo sobre teorias e técnicas para melhorar uma educação defasada.
   Tá, eu me preocupo com tudo! Mas eu só sei ser assim, eu preciso de previsões, de precauções e de soluções. O caminho não me importa, porque eu me consolo com a promessa de um fim. Eu vivo em função desse fim. Porque lá eu sei que estará o meu sucesso.
Soa como um lamento, mas é uma reflexão.

Estudando/refletindo no meu quarto de paredes lilás, mas que as vezes refletem em preto e branco.

domingo, 2 de janeiro de 2011

Retalho de assuntos

  Pronto! Passada as festas de fim de ano, cá estou eu novamente. Imaginando como será esse novo ano, o que posso esperar de mim e da vida, enfim.
Mas isso é prematuro demais para adiantar, o destino se encarrega.
  Bom, estou de férias e como uma típica trabalhadora que desejava insandecidamente por este momento, prometo que vou aproveitar. Não quero me compromissar com nada!
Sobre o Ano Novo, foi bem tranquilo, passei com a família e com bastante opções engordativas em minha volta, rs. Mas nem me privei de nada, a única coisa que evitei foi o refrigerante mesmo. Já foi!


Voltemos aos trabalhos então?!

Abaixo separei algumas fotos de Ano Novo para vocês espiarem a diferença.
2009                   2010                 2011

* Sei que em 2009 não dá para ver muito a voluptosidade do meu corpo, mas acreditem que era no mínimo constragedor . Eu era a fofinha engraçadinha que vestia 44 e ainda achava legal. #semsenso

** Já em 2010 eu tinha 5 meses de R.A. estava tão acostumada com a alimentação saudável que até nas festas de fim de ano não queria comer com medo de jacar. Esse corpinho trasportava 66,5 kg.

*** Agora na foto bem recente de 2011, eu já havia esquecido tudo de R.A. e comi sem culpa, rs. Vestindo 40, estava toda serelepe, mas ainda vinham em minha mente imagens assustadoras como a de 2009. 

  Eu tenho em um caderno anotado todas as minhas medidas que tiro a cada 20 dias. E uma sequência de pesagens durante o ano todo. Além disso, como eu fazia dieta dos pontos tinha também a relação de pontos que eu anotava religiosamente todos os dias. Então eu, muito eficiente, fiz uma tabela no Wooooord para vocês visualizarem.

   MEDIDAS


ANTES
DEPOIS
SALDO
Cintura
  73 cm *
69 cm
- 4 cm
Barriga (Umbigo)
102 cm
85 cm
- 16 cm
Barriga (Abaixo do umbigo)
109 cm
88 cm
- 21 cm
Barriga (Acima do umbigo)
106 cm
84 cm
- 22 cm
Coxa Direita
57 cm
52 cm
- 5 cm
Coxa Esquerda
56 cm
51 cm
- 5 cm
Braço Direito
31 cm
27 cm
- 4 cm
Braço Esquerdo
31 cm
28 cm
- 3 cm
Busto
100 cm
88 cm
- 12 cm
* Não anotei no ínicio, então coloquei o que havia registrado uns dois meses depois.

                     COMPARATIVO DE PESAGENS


MAIOR PESO
MENOR PESO
ATUALMETE
Peso
83,4 kg
60,7 kg
62,5 kg
Altura
1,64 cm
1,65 cm
1,65 cm
IMC
31,4
22,04
22,77

   Matematicamente perdi 22,7 kg ao todo considerando o menor peso. Agora se formos analisar pela situação atual, perdi 20,9 kg.

   Todas as informações acima tiveram como base o ínicio da R.A. em julho de 2009 e o depois refere-se ao exato momento. Resumindo, todo esse balanço foi em 1 ano e 7 meses de reeducação alimentar. Vale ressaltar que atingi minha meta depois de 8 meses e daí por diante só mantive ou tentei manter o peso.

A descabelada aí horas atrás com 62,5 kg.

  Por experiência própria, aconselho que utilizem um caderno para anotar suas medidas e pesagens. É uma maneira de acompanhar sua evolução e organizar suas metas. Com o passar do tempo você irá desenvolver seu próprio método de emagrecimento.
Beijos,
Glau.