segunda-feira, 30 de julho de 2012

Mais do mesmo

    Final de julho. Não existe um mês mais desestimulante que agosto, mas vamos a ele e extrair o seu melhor. Estou na semana de recesso do trabalho e aproveitando para por ordem a vida, passeando bastante e repensando algumas atitudes. Não quero deixar nada para fazer só em dezembro, me recuso!
   Tenho feito programas simples como passeio a céu aberto, cinema... Mas que tem sido decisivos para o meu processo pessoal de emancipação das pessoas. O que eu quero dizer com isso? Depender menos delas. E isso tem sido questão para reflexão para o outro, para mim tem sido um trajeto natural da vida. Deixa seguir.
   Quanto a dieta percebi ao olhar a variação de peso durante este ano que não conseguir diminuir menos do que 1,5 kg. Preocupante. Fora isso foram só oscilações. Estou contraditoriamente acomodada e incomodada com isso, na verdade minhas ações não tem efeito pela falta de continuidade. A minha estratégia é não tê-la, para que esse processo seja o mais verdadeiro possível a ponto desses hábitos serem adotados a minha vida.
   Tentar controlar os olhos é pior do que controlar o apetite, pelo menos no meu caso. Gosto da lembrança de quando a dieta fluía sem desculpas, não me sentia tentada por "terceiros" e é a partir disso que tenho a certeza que é possível repetir o feito. Mas posso atestar a lenda de que perder poucos kg é mais difícil de que perder muitos, nossa! Para a minha intenção inicial que era só mantê-los, o meu descaso chegou ao ponto de ter que perdê-los.
    Preguiça de lado, adoçante em mãos, saladinha separada, escolhas mais pensadas, caminhadas, pesagens regulares, esquecer cantinas, aquela calça 40 apertando, vida leve... talvez uma boa receita para recomeçar. É mais seguro.

Beijos,

Glau.
 

sábado, 14 de julho de 2012

Hábitos

     No post de ontem coloquei alguns questionamentos pessoais relacionados a temas como dieta, por exemplo. E ao ler essa matéria retirada da revista Galileu entendi boa parte deles. É que nessa reportagem vem indicando uma pesquisa científica na qual explica que nós criamos maus hábitos e através deles esperamos extrair uma recompensa. Ou seja, comportamentos repetitivos no qual nos adequamos a fim de obter facilidades. 
    Por exemplo, quando colocamos o relógio para despertar num determinado horário e  sabotamos o aparelho colocando para despertar uma hora depois ou quando depois do almoço criamos o mito de que temos o "direito" de comer um bombom. Você adquiri assim um mau costume e começa acreditar que esses são hábitos comuns, quando na verdade eles são criados por você e são eles que prejudicam a sua pontualidade, a sua dieta, a sua rotina e você. 
  Resumindo, a reportagem fala sobre autosabotagem, maus hábitos, mau comportamento em relação as ações cotidianas como falta de compromisso com a dieta, atividades físicas, consigo mesmo, com tarefas prioritárias que colocamos em segundo plano. Interessante! Leia, entenda o seu "gatilho".





MANUAL PARA DIAGNOSTICAR SEU MAU HÁBITO E CONVERTÊ-LO EM UM BOM
Editora Globo
PASSO 1: IDENTIFIQUE O CICLO: 
Pense primeiro na rotina. Neste manual, tomaremos como exemplo comer um brigadeiro toda tarde (mas a lógica serve para qualquer hábito). O que dispara o comportamento: fome? Tédio? Pouco açúcar no sangue? E a recompensa: é o brigadeiro em si? Mudar de ambiente? A distração temporária? Socializar com os amigos? Para facilitar a investigação, sempre que comer o doce, coloque o relógio para despertar em 15 minutos e se pergunte: você continua com vontade de comer brigadeiro? Se sim, seu hábito não deve ser motivado pelo açúcar. Agora, se você preferiu fofocar com os amigos e agora só pensa em comer brigadeiro, seu hábito não é dirigido pelo contato humano. Para entender isso melhor, vá ao passo seguinte. 

PASSO 2: TESTE A RECOMPENSA 
No primeiro dia, quando tiver vontade de comprar o brigadeiro, dê uma volta no quarteirão. No segundo, vá à lanchonete, mas compre um biscoito e coma em sua mesa. No terceiro, opte por uma maçã e coma-a enquanto bate papo com colegas.No dia seguinte, experimente apenas fofocar um pouco. A ideia é descobrir a recompensa que você de fato procura. 

PASSO 3: ISOLE O GATILHO 
Quando surgir a vontade de comer brigadeiro, examine: onde você está? Que horas são? Qual seu estado emocional (entediado, alegre, ansioso)? Quem está por perto? O que você tinha acabado de fazer e o que fará na sequência? Faça isso por 3 dias e descobrirá o gatilho de seu hábito, se é um lugar, horário ou pessoa. 

PASSO 4: ELABORE UM PLANO 
Se o que dispara seu hábito é um local, evite passar por lá. Se é um horário, programe outra coisa para aquele momento (eleja o que mais deu certo no Passo 2). Vale colocar o alarme para o horário e forçar-se à nova atividade. Com o tempo, ela irá se automatizar e você terá adquirido um bom hábito no lugar do ruim.


FONTE: Revista Galileu ( http://revistagalileu.globo.com/Revista/Common/0,,ERT307107-17773,00.html)

Beijos,

Glau.

sexta-feira, 13 de julho de 2012

Nov(idade)

   Como indica o título desta postagem estou estreando uma idade nova: 23 anos. Que foi marcada por muitas demonstrações de carinho, do jeito que eu gosto, o que para mim vale muito mais do que qualquer big festa. Recebi abraços sinceros, festa surpresa, estive com amigos que lembraram da data e me encheram amor, muito amor. Foi a primeira vez que eu não carregava aquele velho sentimento de nostalgia e creio que por isso as coisas fluiram com naturalidade.
   Este dia começou com a minha mãe disse bem baixinho o de sempre : "Parabéns, muitas felicidades, muita paz e que você continue essa filha maravilhosa de sempre." Simples, mas soou como um alento ao saber que estava retribuindo o que ela me proporcionou por todo esse tempo. Tive a impressão que demoraria para chegar nessa idade, pois meus sonhos eram tão grandes que superavam o tempo. Chegou.
   Abrindo parênteses (Ando insatisfeita com a minha mania de começar algo e não terminar, de fazer tudo pela metade ao invés de fazer uma coisa só até o fim. Aumentei a produtividade e diminui a qualidade. É o caso deste post, que foi escrito diversas vezes e hoje por teimosia eu decidi postar. Diagnostiquei que estou desanimada, desmotivada com as minhas pretensões. A dieta só funciona no dia que eu quero, quando não, eu não faço porque já entendi que sou eu quem dou as cartas. Quanto a monografia eu gostaria de me sentir atraída de verdade pelo meu tema, de pesquisar, mas me sinto apenas fazendo um tema seguro. A faculdade que escolhi, eu ainda não me encontrei. E se isso aconteceu eu ainda não percebi. Se eu continuar nessa área não sei se faço pós ou invisto no mestrado. Estou chamando de fase e esperando assim esse período de impaciência e indecisões passar. ) Fechando parênteses
    Foram essas as reflexões feitas assim pus os pés nos 23. E nos meus devaneios mais inacreditáveis eu me vi adotando uma vida saudável, experimentando fazer faculdade de psicologia, me matriculando num curso de inglês e na auto escola, viajando, construindo uma história... Aí eu acordei e percebi que isso tudo pode ser real se eu esperar e tiver entendimento. 
   Às vezes através das possibilidades encontramos as oportunidades, então que não me falte sensibilidade para perceber quando esse momento chegar. Saúdo com boas vindas a(s) nov(idade)s.


Com carinho, 
Glau.

terça-feira, 10 de julho de 2012

Trecho


Minha autora preferida, meu trecho preferido.
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Deixe-se em paz. Isso não quer dizer abandonar-se!

Beijos,
Glau.