segunda-feira, 25 de julho de 2011

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  Devo admitir que estou num período de crise com a balança como nunca tive antes. Há dias atrás nem subir eu queria, mas hoje tive que tomar uma atitude. Bom, tudo começou quando entrei de férias e decidi colocar ordem no recinto, isso há 5 dias. Todas as tentativas foram frustradas, sem empenho da minha parte. Por mais que eu quisesse emagrecer, meu subconsciente magro dizia que não seria necessário, pois as minhas calças ainda me serviam.
   Porém comecei a reparar que elas estavam querendo apertar nas coxas e na hora de fechar, via no espelho a banhazinha saltando do lado. Ontem eu fui ao aniversário de tema junino e não me contive, estava já satisfeita, mas fiz questão de comer mais. Isso me preocupou. Então quando eu voltei para casa , peguei uma agenda e anotei os dias de pesagem, as avaliações de medidas, ou seja, declarei assim o meu retorno ao que acredito para manter e/ou conquistar um peso estável.
   Me pesei pela manhã de domingo (64, 4 kg), confesso que já esperava um aumento considerável, mas eu precisei comprovar o meu descontrole. Já lamentei e isso não vai fazer com que eu perca peso, então cá estou novamente para adestrar minha alimentação, por que comigo é só assim.
  Como se isso não bastasse, aqui próximo a minha casa teve uma ação social com diversos serviços que beneficiam a saúde e o bem estar da população, fui acompanhando uma amiga e quando vi uma tenda de nutrição fiz questão de me consultar e estimular minhas amigas. Fiz os procedimentos (medi peso e altura) e depois fui atendida por uma moça que me disse tudo o que eu já sabia (comer de três em três horas, consumir frutas  e água... ). Perguntou-me sobre a minha alimentação e disse que costumava cuidar porque já havia estado acima do peso. Embora eu já soubesse o que ela iria falar, aquele momento foi um click.
   Sendo assim, eis que me encontro aqui numa segunda feira medindo cada colher de arroz que coloco no meu prato, pois me sinto mais segura de mim mesma. Enquanto não me reconheço, não me acho vou continuar a agir contra os meus instintos alimentares insaciados. Retomar todo aquele discurso de negação que fazia antes de aceitar qualquer coisa ou de me convencer com os meus próprios argumentos se era realmente preciso comer aquilo. Pronto agora é esperar a balança reagir ao meu esforço.
   Já volto!

Beijos,
Glau.

4 comentários:

  1. Oi fiz meu primeiro blog terei como ajudar na divulgação ou apenas seguir? bjão http://may-detudoumpouco.blogspot.com/

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  2. Eu acho que você vai acabar se entendendo com a balança...

    Mas principalmente: você vai acabar vendo também que às vezes tentamos e perseguimos uma perfeição que não existe (e eu sou prova disso: eu busco a perfeição, corro atrás dela e ela foge de mim o tempo todo). Afinal, você sabe o que deve ser feito para se reencontrar. E fará. Mas talvez você encontre várias outras coisas também, como, por exemplo, uma fome oculta de não se sabe o quê, que de vez em quando brota em forma de fome de comida e que pesa na balança...

    Boa busca e boa sorte! Estou aqui torcendo por você!
    Beijos

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  3. Seus comentários me dão vontade de imprimí-los e colar em algum lugar visível para eu ler sempre, pois sempre me ensinam demais... Obrigada!

    Bom... como canceriana com ascendente em escorpião (o que já me deixa bem desequilibrada hehehehe) descobri que quanto mais força eu faço para ficar no "meio", mais eu fico nos extremos. Acho que a definição do meu equilíbrio é: jogue as convicções para o alto e faça sua parte. Só isso.

    Quanto mais eu planejei, menos eu fiz. E quanto mais eu fiz, mais satisfeita eu fiquei. E para uma canceriana, ficar satisfeita é quase um milagre, né?

    Glau, cansei de lutar. Vou apenas viver. Isso já me dá trabalho suficiente...

    Beijos!

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  4. Glau, cadê você??????? Mande notícias!
    Beijos e tô com saudade!

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