domingo, 4 de dezembro de 2011

Comemoração

Um ano de blog. =)

    Eu entrei nesse mundo virtual depois de tanto ler blogs sobre emagrecimento. Na verdade o meu emagrecimento foi impulsionado por pessoas que me fizeram enxergar que ter uma vida saudável é possível. Então achei que poderia contribuir contando a minha história e tentando manter o peso que havia conquistado resgistrando etapas através dessa ferramenta. Confesso tem sido maravilhoso. Apesar da ausência, sinto que esse cantinho aqui é meu refúgio, meu aconchego para as frustrações e alegrias trazidas pela manuntenção de uma Reeducação Alimentar.
    Estar aqui foi uma decisão muito pensada, pois não queria expor demais a minha vida, mas aos poucos me impus limites. Como o nome do blog indica, o equilíbrio do ponteiro eu tenho buscado em todos os aspectos da vida. Se o meu peso estiver ideal, mas a minha cabeça não estiver legal, não existe equilíbrio. Percebi nesse um ano de blog que o ponteiro sou eu, a pessoa que oscila de um lado por outro em busca de um lugar, um peso, um amor e uma vida estável e segura. Mas que isso não se faz motivo para acomodação de uma vida ponderada.
     Esse espaço me impulsionou a escrever com mais liberdade e a entender o real sentido de emagrecer, que não basta eu conquistar o peso perfeito, preciso compreender as transformações do meu corpo e da minha mente, processá-las. E isso tenho tentado fazer até hoje. Aqui eu postei crônicas minhas, planejamentos, pesagens, fotos, sobre mim. Já quis desistir, mas minha obstinação não deixou.     
       Obrigada a todas que passaram por aqui e postaram um cometário de apoio e carinho. Tem sido gratificante aprender sobre diversas coisas no cantinho de vocês. Contribui na minha vida e me acrescenta como pessoa.

   Enquanto a vida colocar no meu caminho "meio-fio", eu vou estar aqui buscando equilíbrio, mesmo que num pé só.    

Beijos,
Glau.
  

domingo, 27 de novembro de 2011

Férias, por favor!

   Minha vida está muito atribulada. É faculdade, trabalho e pressão. Tudo isso levou o meu sistema imunológico para baixo ocasionando febre, dor no corpo, tontura, desmaio e etc. Fui ao hospital e nada foi diagnósticado, mas por hora estou super bem. Acho que só de ver a situação caótica das pessoas lá esperando atendimento, os meus problemas se esvairam.
    Decidi que para o ano que vem, pela primeira vez na vida, vou usar boa parte do meu dinheiro em lazer e viagens. Quero espairecer, me inspirar, conhecer lugares novos e me preocupar menos. Tô sentindo falta de paz!
   Passo os meus dias fora de casa por causa do trabalho e faculdade, saio as 6 horas da matina e só retorno as 10 da noite. Por isso, não vejo a hora das férias chegarem, pelo menos na faculdade. Já no trabalho, nesse período o ritmo diminui e me provoca menos cansaço. Como se já não bastasse administrar isso tudo, tenho que ficar de olho na alimentação, coisa que não tem acontecido. Então tenho que aturar minhas calças começando a apertar.
      Sobre a vida saudável, ando naquela corda bamba de sempre. Mas estou preocupada pois meu corpo está ficando com mais volume, isso é um sinal amarelo. Consegui perder umas gramas e estou com 64,3 kg e desejando eliminar esses 4,3 kg excedentes. Em passos lentos, desejo conquistar isso, mesmo não traçando uma estratégia específica, eu ao menos estabeleci uma meta e isso por si só me move a conquistá-la.

Beijos,
Glau.

  
  

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

O suficiente

Quero que a escada seja suficiente para me levar onde quero, mais do que um elevador.
Quero que um bombom seja suficiente para matar minha vontade de comer doces.
Quero que o meu o meu almoço acompanhado por salada seja muito mais atraente do que se fosse por batata-frita.
Quero que cada renúncia minha seja o suficiente para ser reconhecida na balança.
Quero os meus esforços sejam o suficiente para me levarem ao meu objetivo.
Quero ter coragem o suficiente para me empenhar nas mudanças.
Quero economizar o suficiente para viajar sem preocupações.
Quero que 60 kg sejam o suficiente para me sentir bem.
Quero estudar o suficiente para me sentir realizada.
Quero cuidar de mim o suficiente para estabilizar minha autoestima.
Quero entender as pessoas o suficiente para ajudá-las a se encontrarem
...
..
.
Não preciso de muito. Nesse momento me contento com o suficiente, nem mais nem menos. Equilibar o ponteiro.

[64, 9 kg] - Peso atual
Incrível como 5 kg a mais fazem uma grande diferença.

Beijos,
Glau.

sábado, 1 de outubro de 2011

Sobre as coisas para outubro

   Nada como um mês novo para dar um gás na R.A, embora para mim não tem dia e nem mês certo para começar uma alimentação correta, vai da opção de cada um. Lembro-me que a minha primeira etapa de R.A. eu comecei numa quarta feira, que foi decisiva para a conscientização da minha situação. Bom, depois de dois anos e alguns meses de R.A. com 23 kilos perdidos, encontrei 5 destes por aí, num barzinho, num exagero ou numa pizzaria qualquer. Não deveria permitir que estes últimos tirassem de mim o que eu suei para conquistar. Não mesmo.
   O peso para esta semana é de 65, 4 kg que comparado a postagem passada, contrasta com os últimos 64, 4 kg. Um kilo a mais. Prova de que eu tenho prefirido me arrepender do que eu como do que a reapender a dispensar o desnecessário. Sim, eu queria ter uma vida alimentar fácil por que é mais cômodo para mim, mas não para o meu corpo. Ser gorda me trouxe muitos complexos que até hoje me perseguem, ainda me vejo tentando desmistificar algumas coisas que eu criei e outras que me fizeram passar. Não quero isso de novo.
   Sem promessas, eu vou eliminar os 5 kilos, mas não para o Natal ou por qualquer ocasião, apenas por realização pessoal. Não, não se trata de capricho é questão de bem estar. Não há outra pessoa que possa fazer isso por mim senão eu. Vou voltar a me pesar semanalmente, fazer os registros desse acompanhamento em um caderno, tentar adaptar os horários das refeições e me alimentar com consciência acima de tudo. Os resultados virão como recompensa (ou não) do meu empenho.
   Falando de vida, eu estou passando por um momento profissional bem legal, onde eu tive meus esforços reconhecidos e fui agraciada por isso. Em todos os sentidos. Junto a isso tenho também priorizado mais o meu lado espiritual, estado mais em contato com Deus do que nunca, tendo as minhas preces atendidas por ele ao mesmo passo que agradeço por tudo.
    No mais, eu tenho pensando na minha vida, expandindo os horizontes, deixando claro para mim o que quero, investindo no futuro, me abrindo as coisas novas, sendo mais exigente comigo mesma, sendo menos previsível, escrevendo, lendo, observando, cantando alto no chuveiro, praticando a paciência, com 65 kg, mudando (...) vivendo e aprendendo. Ufa!

Enfim, outubro, estamos aí!

Beijos,
Glau.

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Feixe de contradições


Eu sou assim, um feixe de contradições. Posso ser luz e seguir por todas as direções. 

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Repensando meu emagrecimento

   Acordei com 64, 5 kg. Estava sem coragem de subir na balança faz tempo, mas hoje eu decidi me encarar, por que ando há muito tempo fugindo de mim. Sim, as calças já estam apertando e já enxergo as banhazinhas se comprimindo dentro dela e quando não pulando. Todo esse drama se resume por que ando sem coragem, desanimada e sem paciência para dieta. Se antes a minha meta era perder X  kg, hoje minha vontade é de apenas estar preparada para perder tal kg, pois nada adianta conquistar o peso e não ter a cabeça pronta para entender essa mudança.  Estou em passos lentos, mas consciente do que eu quero.
   Não tenho mais resistência para recusar as coisas, sendo que antes esse era um dos meus trunfos para o sucesso. E outra coisa que eu acabei de decidir, não vou desconsiderar os kilos que já perdir num processo anterior de emagrecimento (Dieta dos pontos), mas preciso considerar que essa é uma etapa diferente, como se fosse uma segunda etapa começada do zero. Senti-me estimulada ao pensar assim. Tenho buscado um método próprio que se encaixe na minha rotina para emagrecer, o fato de me imaginar novamente numa dieta com "regras" me deixa mais limitada. Mas reconheço que ao mesmo tempo que esse tipo de reeducação alimentar me dá disciplina, me dá também a sensação de adestramento e com isso sinto que os verdadeiros hábitos alimentares não estão sendo interiorizados de verdade.
   Coma falta de tempo para academia, estou me movimentado de maneira alternativa. Levando em consideração que o meu trabalho é bem agitado e exige que eu esteja sempre com o corpo em movimento. Ressalto que a minha falha está sendo o exagero, já que faço escolhas condizentes com a minha proposta de alimentação. Penso que isso tem uma parte positiva dessa ganho de peso seja a tomada de consciência e reflexão. Ninguém vai precisar dizer pra mim que estou engordado para que eu me toque da minha situação, não deixem que digam a você também. A melhor coisa que o emagrecimento me trouxe foi o poder de decisão, de escolher o que é melhor pra mim.

  Estou com saudades desse espaço e de vocês. Sempre olho os blogs para que me sirvam de exemplo e inspiração e fico feliz de saber que a maioria não desistiu de si. Continuem.

Beijos,
Glau.

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Start

  Devo admitir que estou num período de crise com a balança como nunca tive antes. Há dias atrás nem subir eu queria, mas hoje tive que tomar uma atitude. Bom, tudo começou quando entrei de férias e decidi colocar ordem no recinto, isso há 5 dias. Todas as tentativas foram frustradas, sem empenho da minha parte. Por mais que eu quisesse emagrecer, meu subconsciente magro dizia que não seria necessário, pois as minhas calças ainda me serviam.
   Porém comecei a reparar que elas estavam querendo apertar nas coxas e na hora de fechar, via no espelho a banhazinha saltando do lado. Ontem eu fui ao aniversário de tema junino e não me contive, estava já satisfeita, mas fiz questão de comer mais. Isso me preocupou. Então quando eu voltei para casa , peguei uma agenda e anotei os dias de pesagem, as avaliações de medidas, ou seja, declarei assim o meu retorno ao que acredito para manter e/ou conquistar um peso estável.
   Me pesei pela manhã de domingo (64, 4 kg), confesso que já esperava um aumento considerável, mas eu precisei comprovar o meu descontrole. Já lamentei e isso não vai fazer com que eu perca peso, então cá estou novamente para adestrar minha alimentação, por que comigo é só assim.
  Como se isso não bastasse, aqui próximo a minha casa teve uma ação social com diversos serviços que beneficiam a saúde e o bem estar da população, fui acompanhando uma amiga e quando vi uma tenda de nutrição fiz questão de me consultar e estimular minhas amigas. Fiz os procedimentos (medi peso e altura) e depois fui atendida por uma moça que me disse tudo o que eu já sabia (comer de três em três horas, consumir frutas  e água... ). Perguntou-me sobre a minha alimentação e disse que costumava cuidar porque já havia estado acima do peso. Embora eu já soubesse o que ela iria falar, aquele momento foi um click.
   Sendo assim, eis que me encontro aqui numa segunda feira medindo cada colher de arroz que coloco no meu prato, pois me sinto mais segura de mim mesma. Enquanto não me reconheço, não me acho vou continuar a agir contra os meus instintos alimentares insaciados. Retomar todo aquele discurso de negação que fazia antes de aceitar qualquer coisa ou de me convencer com os meus próprios argumentos se era realmente preciso comer aquilo. Pronto agora é esperar a balança reagir ao meu esforço.
   Já volto!

Beijos,
Glau.

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Nesse tempo longe eu...

Emagreci.
Engordei.
Não me pesei.
Não pensei antes de comer.
Me arrependi quando comi muito.
Fiz aniversário.
Completei 2 anos de Reeducação Alimentar.
Fui a vários lugares.
Comprei roupas novas.
Entrei de férias na faculdade.
Me olhei no espelho e não gostei do que vi.
Me arrumei mais.
Fiquei mais tempo com os meus amigos.
Me preocupei menos.
Escrevi alguns posts, mas não publiquei.
Me mexi, mas não me exercitei.
Ensaiei a volta a dieta, mas dei pra trás.
Tenho sérias dúvidas sobre se eu ainda tenho a mesma paciência de antes para fazê-la.

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Para hoje

Olá!!!

   62,7 kg, é esse o peso marcado pelo vidro da verdade da balança. Quanto as medidas, a fita métrica da justiça setenciou que continuam as mesma. Motivo para me acomodar? Não. Ando estagnada nesse peso faz tempo, põe aí uns 7/8 meses. Foi inspirada nessa situação que resolvi acordar cedinho e ir comprar minhas comidas lights, caminhei num supermercado bem longe para me exercitar um pouco e quando cheguei em casa fiz escolhas inteligente para o meu café da manhã.
   Mal comecei a entrar nos eixos e já vou passar por uma prova de fogo. Serão três semanas que vou ter que me virar com a alimentação, é por que além de trabalhar pela manhã e estudar à noite, no período da tarde irei realizar um estágio durante três semanas. Para isso já vou levar minha marmita com opções saudáveis (antes almoçava em casa) e suco. Hummm... Como odeio ter minha rotina alterada, serão dias onde o meu humor oscilará com níveis acentuados de estresse. Paciência, pois as férias já estão próximas!
  Volto logo com boas notícias!

Beijos,
Glau.

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Para amanhã

   - Acordar cedinho, me pesar e tirar minhas medidas.
  -  Tomar um rumo, um tino e uma direção.
  -  Pegar o meu caderno e voltar a anotar a coisas que consumo (Só funciono na base da disciplina).
  - Ganhar meu tempo estudando ao invés de pensando em comer.
  - Rever as fotos de quando estava gorda.
  - Garimpar roupas lindas para me dar de aniversário e me imaginar dentro delas.
  - Me olhar com atenção no espelho.
  - Postar no blog.
  - Não me deixar de lado nunca mais.

 Deixei para amanhã sem (des)culpa, não se tratam mais de planos, são medidas de ação em nível de urgência. Preciso me colocar nos trilhos, me trazer de voltar nem que seja arrastada pela mão.

Beijos,
Glau.

domingo, 29 de maio de 2011

Sinal de alerta

     Estava para vir aqui faz tempo, mas faltava-me mais assunto do que tempo. Na verdade faltava mais cara para muita vergonha, haha. Ontem me pesei e a balança agonizou em 62,8 kg. Quando a pesagem aponta entre 61/62 fico em alerta, considero um sinal laranja, já quando passo dos 63, o sinal é vermelho e me desespero rapidinho. Portanto esse peso ainda alimenta a minha zona de conforto e eu fico totalmente passiva a isso.
   Confesso que sinto falta da minha disciplina de antes, porém ao mesmo tempo desejo a liberdade de poder consumir uma besteira ou outra. Pensei que após o longo período que adotei a dieta dos pontos (um ano) já estaria preparada para começar a me reeducar sozinha, sem anotar nada ou fazer grandes privações. Só que essa é a grande dificuldade. Além disso, imagino que quero alcançar tanto os 60 kg que quando fazê-lo irei relaxar, será como se tivesse uma mola presa a minhas costas e do outro lado um botão a ser acionado. Farei um imenso esforço para chegar até ele e quando finalmente alcançá-lo a mola me trará de novo para o mesmo lugar. Mais que eu quero apertar esse botão, ahhhh isso eu quero.
   Bom, há uns dias atrás fui comprar roupas para eventos diferentes e nem em meus melhores sonhos me imaginei usando vestido, saia de cintura alta... Pois é, comprei! Esse tipo de roupas ainda me inibiam, pois quando era gorda não as usava de forma alguma. Mais um tabu pessoal que quebrei. Aliás, falando nisso, hoje em dia me definiria como uma vaidosa nível 7 e antes eu era uma vaidosa nível -7, rs. E considero isso, além de toda perda de peso, uma conquista. 
   Conquista essa que quero permanecer fazendo sempre e nos dias que eu não conseguir, que me sirva de aprendizado, de lição.   
Flowers

Beijos,
Glau.

domingo, 8 de maio de 2011

Saudações

Um beijo para minha mãe e um abraço 100 gramas que mandei para o espaço.

Viva aos 62,2 kg.

Feliz dia das Mães!

Beijos,
Glau.

domingo, 1 de maio de 2011

A retomada!

  Ao iniciar este post percebi que estava parecendo uma confissão de pecados, onde a gente se confessa a alguém e demostramos arrependimento e após isso nos sentimos perdoados. Mas se meu pecado tivesse nome seria GULA. Foi ela quem me fez deslizar em chocolates entregues por inocentes coelhinhos da Páscoa.
    Após o fato acima, devo confessar-lhes que muita coisa não mudou. Resumindo a ópera, tenho comido alimentos certos, o problema é o exagero e o horário desregrado. Ok, já ajoelhei no milho e prometi não fazer de novo, mas com a fome que eu ando seria capaz de eu pegar o mesmo milho, jogar na panela , fazer uma pipoca e comer.
  Brincadeiras à parte, para tentar (mais uma vez) dar um jeito nesta situação, já estou repetindo o mesmo procedimento de quando iniciei a Reeducação Alimentar numa primeira vez. Fiz compras lights, preparei a câmera para tirar eventuais fotos das mudanças do meu corpo e tenho realizado pesagens a cada 15 dias. Pretendo continuar com a alimentação bem bonitinha, afinal tenho uma festa bem bacana para ir em junho e até lá pretendo estar tininda.
  Agora vamos prestar as contas! Na minha última pesagem, a balança marcou 62,0 kg (17/04), mas se relermos os posts antigos, a minha intenção era perder 3 kg, ou seja, tentar atigir os 59,0 kg (Ui!) até o fim de maio. Tentei ser o mais despretenciosa possível na minha tentativa de atingir esse peso, mas percebi que preciso de disciplina e seguir uma regra. Isso me dá segurança e me incentiva.
  Pois é, já estamos oficialmente no mês de maio e desde janeiro só eliminei meio kg, mas também não fiz nenhum esforço considerável para eliminar mais do que isso. Então diante das reais possibilidades, quero pelo menos perder 2 kg e alcançar 60 kilinhos metaforicamente redondos, rs.
  No mais, minha vida está uma correira. Trabalhando pela manhã, cumprindo compromissos à tarde e indo para faculdade à noite. E no meio disso tudo tentando equilibrar minha alimentação e a minha sanidade mental. Nos tempos vagos tenho lido bastante, colocado meus trabalhos em dia e só. O resto que me sobra eu passo a imaginar tudo que não me remeta a realidade. É minha terapia.

  Leio sempre o blog de vocês, contudo nem sempre tenho tempo de comentar. É ótimo ler o registros e as impressões de vocês sobre diversos assuntos.

Beijos,
Glau.

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Sob controle

   Com meus pés ainda pulsando e com o corpo dolorido de tanto dançar durante o fim de semana, inicio o post de hoje. O importante é que dentre os membros afetados, restam minhas mãos intactas para contar as histórias.
   Acordei tarde, afinal era sábado. Peguei minha bolsa com dinheiro e fui me aventurar no Centro da minha cidade à procura de roupa. Saí com o valor X e o meu objetivo, depois de ter calculado as minhas finanças, era gastar somente o que estava disponível. Foi então que, após trabalhar minha impaciência, rodei lojas em busca de qualidade e bom preço, eis que consegui comprar 3 blusas bem bacanas e com os requisitos que citei anteriormente.
    Quando foi chegando a noite recebi propostas super decentes para distrair-me numa pista de dança e eu fui. Já que não bebo bebida alcoolica por opção, resolvi ficar no guaraná - um apenas- e com a consciência leve. Não aconteceu nada de mais, só me divertir com as minhas amigas de sempre, na mesma boate de sempre, frequantada pelas mesma pessoas de sempre. E foi assim que dei as boas vindas ao domingo.
   Preciso destacar que estou feliz com o fato ter controlado minhas despesas e por estar mantendo uma alimentação de me dá orgulho. Gosto assim, de ficar no controle, isso me dá segurança. Não é à toa que  sinto tanta dificuldade em lidar com imprevistos, em todos os aspectos. Mas isso é questão de tempo, já que é a partir da imprevisibilidade que adquirimos experiência.

 
Beijos,
Glau.

domingo, 3 de abril de 2011

Prestando contas

   Com a minha folha de pesagens em mãos venho anunciar que o peso permanece o mesmo, 62,1 kg. Levando em consideração que eu me pesei no dia 26/03. Segundo o meu planejamento, faltam 2 meses para encerrar o prazo determinado para eliminar os 3 kgs e só para constar já perdi 2 meses tentando equilibrar a dieta e ainda não obtive sucesso. É claro que dá para eliminar, mas a instabilidade da minha rotina tem contribuido para me distanciar ainda mais de meu objetivo.
   Sinto falta do meu empenho e notei que tenho sido permissiva demais com a minha alimentação. Até mesmo minhas amigas andam impressionadas com a minha falta de resitência na hora do lanchinho, por que antes eu recusava tudo. Sem dúvida, esta última declaração me fez refletir e sobre o meu comportamento e comprometimento perante aos alimentos que tenho cosumido. Quero me sentir segura nessas situações e retornar a minha realidade, que não é a de uma pessoas que foi magra a vida toda.
   A maioria das pessoas acham que o fato de ter emagrecido me garante essa condição eterna e que eu não preciso mais fazer dieta. Ledo engano. A comida tem o poder de socialização e que quando estamos em grupo é até chato ver todos estão beliscando algo e você apenas acompanhando com o olhar a refeição. Mas se o que o comércio me oferece não condiz com as minhas necessidades, eu vou recusar. O que eu preciso vai muito além do resistir, é preciso negar. Será através da minha negação que conquistarei os pontos positivos que tanto desejo.

Beijos,
Glau.

sábado, 26 de março de 2011

O presente para o futuro


   O telefone não toca. Não mesmo. Ninguém me liga para me propor algo extraordinário para sexta à noite porque sabe que eu vou desconversar e não irei. Sair do meu mundinho me custa muito, pois sou extremamente carente de segurança e por isso acredito que permanecer em minha casca seja mais conveniente. Tenho curiosidade em saber a sensação de ser requisitado, o que não quer dizer que eu seja desprovida de pessoas que me solicitam, mas são solicitações específicas, que dependem da companhia, do lugar e do meu estado de espírito. Praticamente preciso de convite impresso para sair, onde conste data, hora, local e traje.
  Tenho poucas amigas, mas são de longas datas e que moram a 2 minutos da minha casa. O nosso programa preferido é estarmos juntas e falarmos sobre as nossas novidades, comentar algo interessante, pretensões futuras e acabarmos sempre nos mesmos assuntos de sempre. É gostoso, pois daqui a algum tempo iremos comparar e relembrar de tudo o que planejamos. Nessa de imaginar como poderia ser a nossa vida no futuro, percebo que estamos deixando de vivenciar o presente e aproveitar o que um dia nos fará falta, a juventude. Só que optamos por aproveitar sem encher a cara, nem virar madrugadas em claro e nem criar um filho com pouca idade.Somos privilegiadas, temos a chance de escolher.
  Queremos tudo e ao mesmo tempo nada. Eu quero estabilidade, Nina almeja um amor, Soraia aprimorar os estudos e Anita um emprego mais rentável. Mas concluímos que cada coisa vem com o tempo, porém temos a impressão de que não virá. Eu sei, eu sei... trata-se de apenas ansiedade de 20 de poucos anos. Nós crescemos, não somos mais aquelas que um dia brincavam de Barbie e de Pique sem preocupações, estamos em busca do que não conhecemos e que por receio, nem sempre nos permitimos conhecer. Nos impomos os nossos limites e agora é mais conveniente (con)viver com eles. Temos saído mais e combinado menos, vivendo mais e nos preocupado menos, nos arriscando mais e planejado menos. E isso tem sido uma experiência maravilhosa, um passo adiante mesmo.
  Mas sinceramente, desejo que daqui a um tempo o meu telefone toque mais a noite, mas que seja para ser convidada para o casório da Nina. E que eu receba uma mensagem de sms da Soraia onde ela me noticie a sua classificação num cargo público ou quem sabe um email da Anita de madrugada propondo que marquemos uma viagem entre amigas para celebrar as nossas conquistas, mas tudo por conta dela, é claro, afinal ela até lá terá um emprego bem remunerado e poderá pagar as despesas sem preocupações. Ah, eu? Eu serei a pessoa mais feliz do mundo por ter acompanhado cada uma delas chegar aonde chegaram.
  O nosso destino vai mudar, talvez nem vamos morar na mesma rua e não será possível pedir açúcar a elas quando eu precisar. Não vai ter ninguém para opinar se meu vestido novo combina com o par de brincos que comprei, a única certeza que tenho é que a amizade que nos uniu será permanente e que em breve meus filhos serão considerados de vocês e o de vocês os meus, assim como nos prometemos. Com tudo isso, eu quis dizer que a nossa convivência pode diminuir em decorrência da rotina, da vida, do destino (...) mas o amor que dedicamos umas as outras será o que manterá a nossa amizade a mesma de 15 anos atrás.

  Só que isso é para o futuro, agora irei ligar para elas - enquanto há tempo- e convidar para darmos umas gargalhadas do passado, planejarmos o futuro e VIVER o presente. É agora, go!


 Nina, Anita, Soraia  -  [enviar]

Beijos,
Glau.

sábado, 19 de março de 2011

Diálogo

Diálogo na cantina do trabalho

Tio da cantina: - E aí, vai de que hoje?
Glau: -  Tem suco e biscoito integral?
Tio da Cantina: - Não. Temos coxinha, kibe, joelho, refrigerante ...
Glau: - É... Então me vê um Toddy e o troco de bala.

Diálogo no Quiosque da faculdade

Atendente: - Fala, minha filha...
Glau: -  Tem sanduíche integral?
Atendente: - Ih, está em falta...
Glau: - Então me vê um açaí.

Diálogo no Quiosque do shopping

Vendedora: - Pois não?
Glau: -  Boa tarde! Me vê um capuccino com sanduíche de pão integral com queijo branco e peito de peru, por favor?
Vendedora: - Olha, estamos sem o sanduíche...
Glau: - Ah, que pena. Então pode ser um capuccino acompanhado de uma porção de pão de queijo.

***

   Todos esses diálogos, de origem verídica, servem para ilustrar a situação atual. Cadê a coragem para enfrentar a balança agora? Se vocês observarem eu não mostrei resistência em nenhum dos fatos acima, e o pior, não há culpados, nem mesma eu. Ninguém me coagiu a aceitar qualquer um desses "lanchinhos", eu estava lá sozinha. Pequei em não argumentar e nem deslocar para encontrar opções que se encaixassem em meus objetivos. É uma frustração para quem teve determinação para eliminar 23 kgs e agora não tem a mesma força de vontade para eliminar 3 kg. Se eu não aprendi a me alimentar melhor, então a R.A. ainda não foi incorporada por completo aos meus hábitos alimentares.
  Certa vez ouvi um médico dizer que é mais fácil se educar alimentarmente do que se reeducar. Mas para que eu possa reaprender, eu preciso aprender de uma vez por todas.

Beijos,
Glau.

sábado, 5 de março de 2011

Sem confete, sem serpertina

  Não há momento mais oportuno para postar. Ah, o carnaval. Se eu saísse na avenida hoje seria mascarada para esconder todos os deslizes cometidos após saber que estou - ou estava - pesando 61,5 kg. Foi inevitável. Na verdade, sempre que eu descubro que estou com um peso favorável, eu faço isso. Não aguento mais escrever em meu planejamento alimentar diário a palavra: RAZOÁVEL. Por isso, não há motivos para jogar as mais variadas cores de confetes aos ares.
  Por vários momentos me vi agindo como antigamente, comendo sem perceber e, além disso, passei a ter visões constantes de pessoas acima do peso a minha volta (na rua, na praça, no ônibus, nas lanchonetes). Entendi isso como um alerta e me coloquei no lugar de cada uma delas, constatando que não seria ali que eu gostaria de estar, afinal eu já estive perto de ser.

(Capítulo encerrado)
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  (Próxima Página)

  Época festiva. Pessoalmente, não tenho o hábito de pular carnaval, apesar de a minha cidade valorizar a tal festa. Gosto de ver as festas de rua e a criatividade das pessoas ao se transformarem em um personagem. Só que não tenho vontade de me deslocar da minha casa para sacolejar ao som alto e com tantas pessoas ao meu redor, que impedem a minha mobilidade e de vez em quando prejudicam a minha respiração. Então, me imagino com falta de ar, meu óculos de grau caindo, eu me perdendo das minhas amigas e pensando assim, prefiro evitar. Mas acho linda a festa e o brilho no olhar das pessoas que amam o carnaval. 
   Portanto, assim como tantas outras pessoas, irei aproveitar o feriadão para descansar e organizar de verdade as minhas coisas, já que não semana seguinte o ano começa e a minha rotina fica mais intensa com o retorno à faculdade. Começando por organizar o meu próprio espaço (leia-se quarto) e todas as coisas que comporto nele, principalmente material de estudo. Quero dar destino a algumas coisas que estão ocupando espaço sem nenhuma utilidade. Resumindo, F-A-X-I-N-A!

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(Notas)

  - Comprei minha primeira prenda de emagrecimento. Com a eliminação de 1 kg, presenteei-me com uma carteira bem bacana.
- Comprei uma calça tamanho 40 e caiu como luva.
- Tirei minhas medidas e o resultado foi estimulante. Está diminuindo.
-  Vou colocar minhas visitas em dia.
- Fechando a boca em 3,2,1. (Última e mais importante)


       (Ilustração)  - Veio a calhar

(Considerações do autor)

Beijos,
Glau.

sábado, 26 de fevereiro de 2011

Bú!

  
A picaretinha que vos fala sumiu, mas tem uma boa justificativa no post abaixo. Acompanhem...

  Essa semana foi uma das melhores no que se refere a R.A., peguei firme no programa para o controle da alimentação e ainda recebi uma tabela da minha querida blogueira Mi para me auxiliar no acompanhamento da dieta e outras coisitas mais. Na verdade, a minha alimentação está precária, mas atribuo isso a correria no trabalho que não tem dado tempo nem para comer. Fora isso, resolvi procurar alguns especialistas da medicina para atender algumas necessidades pendentes desde o fim do ano, com isso tenho uns exames para fazer, mas tudo de rotina. E como eu já tive uma leve anemia, achei melhor me certificar se está tudo bem.
   Acho engraçado que em todas as consultas que eu fui, com médicos de especialidades diferentes, eles se espantaram com o fato de eu procurá-los. Eles justificaram o que não é comum uma jovem de vinte e poucos anos estar com frequência no consultório deles. E realmente percebi que a clientela era mais velha mesmo. Agora é realizar os exames e esperar a avaliação médica.
   Falando nisso, essa semana tinha uma consulta marcada com o dentista, já que estou na iminência de colocar o aparelho ortodôntico para corrigir um leve desvio na parte da dentição inferior. Ok! Fui, chegando lá a Dra colocou o dito cujo. Está ainda na fase de montagem, já coloquei a parte superior e em breve colocarei em baixo. Isso aconteceu na quinta feira e preciso confidenciar que é uma dor quase que insuportável. Não tenho ingerido nada sólido por não conseguir mastigar e fora que ainda não me adaptei a nova estética,  enfim, é incomodo. Além disso, ainda preciso extrair meus sisos, mas tenho tentado pensar nisso como um investimento para o futuro. Pensem em alguém que usa óculos e aparelho, sou eu. Não é nada traumatizante não, afinal já não tenho 15 anos para imaginar que isso poderia me prejudicar em outros quesitos, se é que vocês me entendem.
  Retomando ao assunto R.A., devo me preparar, pois os dias de alimentação controlada estão próximos do fim. Isso porque após o carnaval (que não ameaça minha dieta) voltarei a faculdade num ritmo intenso. Minha rotina será trabalho pela manhã, estágio obrigatório a tarde e faculdade a noite, ou seja, danou-se! Vou aproveitar esse tempo ócio para confabular um plano infalível para essa nova realidade. Mas enquanto esse dia não chega delicio-me com o meu novo peso: 61,5 kg.  Menos 700 (des)graminhas em relação a última pesagem.

Beijos,
Glau.

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Perceba-se!

   Estava refletindo como algumas coisas de nossas vidas passam despercebidas. Um exemplo disso é quando estamos na correria do dia a dia e nem sequer olhamos para quem está a nossa volta. Seja aquele porteiro que vemos com frequência e nem sequer desejamos um bom dia ou talvez aquele vendedor que nem sequer agradecemos pelo tal serviço. E por mais que tentemos cumprimentar as pessoas ao longo da vida, nem sempre absorvemos a preciosidade daquele momento.
   Ao associar esse fato as questões alimentares, recordo-me de ter perdido as contas das vezes que sentei para assistir televisão, abri um pacote de biscoito e nem notei quando acabou. E após isso bateu um vazio, mas ao olhar para o lado me deparava com um copo de refrigerante borbulhando e me convidando para finalizar o estrago. Poucas vezes eu me lembro o  gosto do que comia nesses momentos, pois isso só servia para me entrenter. Comer havia virado uma distração. Comia enquanto via televisão e não o contrário. Posso lembrar direitinho o que assistia naquela ocasião, mas o que ingeri não lembro nem do gosto.
  Em ambas as situações são notórias o quanto as coisas tem realmente passado despercebido em nossas vidas. Seja em nosso comportamento diante aos fatores sociais ou em nossos hábitos alimentares. Não reparamos. Não atentamos. Não observamos. Sendo assim, como mudar? Ou como melhorar? A resposta vem de você, está em você. A partir do momento em que se refletem essas questões, há a possibilidade de mudança. Sim, refletir. Porque não adianta criar um hábito, pois é uma ação automática, sem pensar. E nem adotar um modo de se comportar por que isso também só te levaria a fingir uma situação. 
   Os momentos simples merecem atenção. Um olhar atento. Só vamos remoer nossas práticas após percebemos a razão delas. Perceber é ter a sensação de algo. É intuir. Então, só tomaremos a consciência de que algo não está certo quando isto nos incomodar. E isso só vai acontecer quando os seus questionamentos tiverem como respostas suas ações.

      Agir!

Beijos,
Glau.

sábado, 12 de fevereiro de 2011

Menos (des)graminhas

  Acordei cedo e me preparei para ir me pesar na farmácia mais próxima, como nos velhos tempos em que eu ficava ansiosa para saber se a balança seria generosa. Além de guardar aquele papelzinho com o novo peso (abafa). Pois então, apesar de ter uma balança, quis relembrar aqueles momentos de expectativa que antecediam o tão aguardado veredicto. Que rufem os tambores, pois o peso de hoje é: 62,2 kg. Ufa, menos 600 (des)graminhas! Digamos que o resultado foi satisfatório, já que me alimentei bem melhor desde que me desafiei a emagrecer 3 kg, portanto faltam 2,4 kg a serem eliminados. E sinceramente, não estou com pressa.
  Ontem estava com as minhas amigas conversando sobre emagrecimento e brincamos que eu fiz o caminho inverso. Enquanto todas engordaram, mesmo que poucos kgs, eu emagreci. Então disse a elas que mesmo aparentemente magra estava incomodada com o meu peso e que estava sendo difícil mantê-lo. Mas lógico que elas não vêem as mesmas dificuldades que eu, que já fui gorda desde a época que brincávamos de Barbie. Somos amigas há mais de 15 anos e moramos no mesmo bairro desde que nascemos!
  Elas têm hábitos alimentares bem diferentes dos meus. Nossos eventuais encontros são em barzinhos e qualquer outro lugar que tenha algo para "petiscar", só que quase sempre saio no prejuízo e olha que eu nem bebo nada alcoólico (por opção). Para não ser "do contra" sempre topo dividirmos uma porção de batatas-fritas ou um petisco bem do calórico, mas com o meu suco sempre à postos (como se isso adiantasse alguma coisa). Porque é muito chato você sair para jogar uma conversa fora e dizer que não vai comer isso ou aquilo por estar de dieta, vejo logo os olhares tortos me fitando. Ok, ok... Vocês venceram!
  Há certos tipos de coisas que eu continuo irredutível, não como mesmo. Abstraí. Por exemplo, não como nenhum tipo de fast-food, portanto não frequento Mc Donald's, além disso, não como açaí, sorvete sem ser de frutas, biscoito recheado, salgado tipo joelho e etc. Não me fazem falta e eu me orgulho de não me sentir atraída por eles. No entanto as minhas amigas são adeptas e para esses momentos sempre mantenho a minha postura light e tenho uma justificativa coerente para isso. E sabe o que é mais engraçado é que quando, nós que fazemos R.A., convidamos ou sugerimos um cardápio menos calórico a reação é instantânea. "Ah, não!". Eu sempre perco na votação do cardápio e de lavada. Mas esse tipo de situação fortalece ainda mais os meus argumentos quanto ao que escolhi para minha vida e para minha saúde.




  Bem, amanhã vamos pegar um cineminha. Vai ter pipoca? Vai ter sim senhor! Mas moderadamente porque não estou nem um pouco disposta ganhar (des)graminhas depois de passar dias e mais dias me alimentando corretamente. É injusto com o meu esforço. Portanto estou disposta a permanecer coerente com a minha proposta alimentar de emagrecer 3 kg. Então volto em breve para contar se obtive êxito e se meu psicológico continua no comando.

Na montagem acima estão eu e minhas sabotadoras de R.A., que chamo carinhosamente de amigas, em momentos de pré-emagrecimento e pós emagrecimento.
 Amo a todas e a cada uma.

Beijos,
Glau.

sábado, 5 de fevereiro de 2011

Para os dias de sol

  Fim de semana ensolarado. Dias claros. Céu limpo. Oras, falar sobre a previsão tempo é coisa de gente que quer puxar assunto ou quem esta na falta dele. É o caso deste post!
   Definitivamente eu não sou da estação do verão, mesmo morando em uma cidade que a elevação de temperatura é constante. Nesse período vejo mais gente aglomerada e o meu nível de irritação excede o limite. A única coisa que me consola no calor é a existência do ar-condicionado, picolé de maracujá e água de coco. Antes de dar início a R.A., costumava consumir no calor açaí com a adição de granola, sorvete dos mais variados sabores em doses cavalares, refrigerante, doces calóricos gelados e iogurte. Tsc, tsc, tsc... Saborosa e triste lembrança.

[Pronto, fluiu um papo. Calor, verão.]
   Nessa época sempre rola uma praia, piscina e afins, lembro-me que quando ia para um desses lugares era sempre de maiô. Eu não me recordo de ter tido um biquini na vida, nem sei como comprá-lo. Mas está entre minhas prendas de emagrecimento. Eu não usava mesmo roupas mais curtas, e faz pouco tempo que estou me habituando ao uso do top, minha barriga não está como eu gostaria, pois não tenho tempo para fazer atividades físicas durante a semana mediante ao meu horário puxado no trabalho e na faculdade.
   Continuando. Um desejo que o só o verão me provoca é o de cuida da minha vaidade, meus cabelos, pele, alimentação e outras coisas. A única coisa que eu dispenso é a maquiagem, só passo o meu rímel e estou pronta para o dia. Das indumentárias do verão só não uso saia e raramente uso vestido. As saias foram sumindo do meu armário porque eu não tinha modos para usá-las, mas se alguma me agradar não hesitarei em comprá-las. Já o vestido, estou me adaptando aos poucos, uso uma vez ou outra.
   Os meus programas favoritos no verão são sempre acompanhados de amigos, vira e mexe a gente curte um barzinho a céu aberto (não bebo nada alcoólico por opção), um passeio na sorveteria ou jogar uma conversa fiada num lugar arejado. Tento evitar locais fechados como casas noturnas porque tem muita lotação e porque odeio suar. E mesmo assim não é um dos meus programas favoritos, vou só quando preciso exorcizar a rotina e espreguiçar o corpo. Agora gastronomicamente falando, esse período é bom para tomar um suquinho de melancia, picolé de cupuaçu e água. Na culinária principal qualquer peixe bem acompanhado de uma salada  levinha me conquista. Uma comidinha japonesa também cairia bem.
  Estão vendo como um simples puxar de assunto como as condições climáticas nos levam ao desenrolar de muitos outros assuntos? Parece assunto de elevador ou fila de banco. Mas é nisso que consiste o post de hoje, sobre as opções que fazemos durante esta estação do ano. E por estarmos em processo de emagrecimento devemos rever os nossos hábitos e optar por alimentos que saciem nossos desejos e colaborem com a balança. Confesso que verão é bom, mas prefiro acalanto do inverno. Enquanto ele não chega vou suportando e tentando aproveitar esse clima quente em baixo do guarda sol, de chapéu panamá, pernas cruzadas e com minha água de coco ao lado. Ah, se eu vou...

Dispensável no verão: Comidas quentes, Jeans, Maquiagem, Shopping cheio e Fila.
Indispensável no verão: Líquido, Regata, Protetor solar, Óculos escuros, Hidratação nos cabelos e Ipod com uma playlist bacana.
Uma foto dos tempos de maiô e outra dos novos tempos do biquini.

Beijos,
Glau.

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Plano de fuga light

  
   01 de fevereiro de 2011, a balança marcou 62,8 kg. Já passei da fase do desespero instantâneo fazendo o meu plano de fuga na salada, no grelhado e no peixe. Diminuiu minha culpa? Momentaneamente, porém não adianta comer light e não ter autocontrole. O emagrecimento está na cabeça, por isso queria resistir mais e agir na mesma medida. Estou aplicando o que me propus aqui no blog, a (Re)organização Alimentar que na verdade deveria se chamar (Des)organização Alimentar (Risos). Embora ainda esteja em processo de adaptação, já que ainda estou analisando o que pode ser modificado, incluso e o que está sendo desnecessário. Bom, sob minha ótica, está faltando o registro no caderno do que como e fazer um balanço diário criterioso. Isso traz segurança. (Posto em breve)
  O uso de indicadores (Bom, ruim, péssimo...) apenas qualifica como foi a alimentação quando na verdade o importante seria rever QUAIS os alimentos estão prejudicando o andamento da minha R.A. Pensando friamente sobre esse assunto, percebi que não tenho um objetivo. Em nenhum momento me comprometi a emagrecer tantos quilos, portanto aí está o meu desafio. Emagrecer 3 kg! Pouco, mas para quem já passou as privações que eu passei isso é apenas um estímulo. O fato de serem poucos kg nos desestimula por acharmos que dá para atingirmos depois e nisso vamos adiando e reclamando (Vide esta pessoa que vos fala). Por experiência própria, a determinação, foco e força de vontade para emagrecer não podem estar sozinhos, eles precisam ter como aliados um bom direcionamento alimentar a ser seguido. Direção, rumo, proposta, orientação ou o bom e velho saber o que quer.
  Meu estoque de desculpas acabou. Eu mesma já nem tenho mais o que inventar para me enganar. Estou sem credibilidade comigo e com o meu corpo. Estou na fase de me lamentar sem parar, mas minha mente não tem um consultório com um divã e um analista light super compreensivo, além do mais ele já teria sacado qual é a minha. É AAA. Auto afirmação, Auto-incentivo e Auto-enganação. O Dr. Light, caso existisse, diagnosticaria o meu poder de sabotar a mim mesma e ainda iria me sugerir meio comprimido de bom senso. E a cada doze horas uma dose "Acorda, Cinderela", só que sem açúcar de preferência.



Beijos,
Glau.

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Filosofando o amor


 Nunca amei a ponto de perder o ar. Mas acredito que os meus pulmões estejam prontos para suportar esse tipo de insuficiência. As minhas mãos já suaram de nervoso, sim, mas nunca passou disso. Quando fitada, desviava o olhar por acreditar que era o mais correto para uma moça de valores e princípios. Meu coração já palpitou em determinado momento no ritmo de uma escola de samba - logo eu que nem ligo para carnaval- mas assim como o mesmo, acabou na quarta feira de cinzas, ou talvez num domingo qualquer. No auge meus vinte e poucos anos acredito que eu sei tudo que se refere ao amor na teoria e que poderia escrever uma tese. Tenho antídoto para todas as situações que envolvem este. Creio saber agir e lidar com todo o acaso dos relacionamentos, mas apenas baseada em hipóteses e não na concretude. Eu tenho tudo ensaiado em minha mente. Penso em situações, gesticulo as minhas razões e invento minhas emoções, tudo baseado no que eu ainda não vivi, mas que fazem parte das minhas interpretações precipitadas.
   Eu não saio na rua buscando olhares que confrontem ao meu e muito menos saio com minhas amigas para "abater uma presa" como uma predadora inconformada. A minha intenção ao me aventurar pelo mundo é a de encontrar-me para depois encontrar-te. Pelo acaso quem sabe, mas não apenas para um caso. Prefiro a segurança de uma conquista que leve o amor à posteridade. Sou a favor de construir histórias e não de fragmentos que levem a precipitação do destino. Atrevo-me a falar do amor nestas linhas incompreensivas, que não entendem o meu lamento, mas aliviam a minha ansiedade em querer viver o que eu apenas imagino.   
   A sensação que eu tenho ao escrever sobre isso é que estou despindo as minhas verdades e expondo sem nenhum pudor os meus intentos. Logo eu que prezo por reservar os meus relatos a fim de poupar os outros de uma narrativa sem final feliz. Sou boa ouvinte. Presto-me a escutar tudo o que se trata sobre o assunto, incluem-se desilusões, casos de sucessos e pretensões. Uso da minha razão para ampliar o campo de visão dos que estão anestesiados pelo amor e que acabam não enxergando as obviedades que a vida impõe. O amor nos cega e é cego. O que nos faz enxergar é a razão. Mas apesar de todas as minhas especulações sobre o amor, eu sei do seu trabalho silencioso e ainda permaneço por aguardar o seu manifesto em favor de um coração impaciente.

Beijos,
Glau.

sábado, 22 de janeiro de 2011

Rascunho (Re)organização Alimentar / Plano Indivudual Alimentar (PIA)

  Esta semana retornei ao trabalho e isso é ameaçador a minha R.A. Tenho horário de lanche e posso tirá-lo a qualquer momento, porém as opções de cardápio são desestimulantes. É x-bugger, misto quente, salgado, biscoito recheado, refrigerante e por aí vai. E eu que já sei muito bem onde é o meu lugar, não consumo nada disso. Levo meu biscoitinho integral e compro Ades ou Suco em lata, não está bom, mas é o que tem para hoje! Na verdade esse lanche no horário do trabalho era para ser considerada uma colação, já que eu tomo café antes de sair, contudo eu não abro mão de me alimentar bem antes de ir e no intervalo que tenho para comer algo.
  A rotina ajuda a manter a alimentação controlada, você tendo a certeza de como será seu dia poderá planejar o horário da alimentação e o que irá comer. Os imprevistos desestabilizam qualquer alimentação. Acrescentando ainda a nossa falta de paciência de procurar algo light na rua, acaba por arruinar o nosso esforço até porque o que mais tem espalhado pela cidade é estabelecimento com refeições rápidas e calóricas. Não, obrigada!
   Então qualquer eventualidade que me tire da minha rotina e situações nas quais eu não tenho o controle de horário, como trabalho e faculdade, estragam minha dieta sem dó. Só que tem um fato que incomodando que é o contínuo fracasso da minha R.A. a partir da hora do almoço. E eu desaprovo isso. Chega á noite eu como várias vezes sem a regular o horário. E a velha frase "Amanhã eu recomeço" ou "Vou melhorar a partir de amanhã" já está se tornando normal, mas já não considero isso símbolo força de vontade e sim álibi para aliviar a minha culpa.
  Por isso mais do que nunca decidi organizar uma rotina alimentar, incluindo as variações de situações que possam vir a ocorrer e adaptações ao meu dia a dia no trabalho e no retorno à faculdade. Já sabendo das minhas fragilidades pretendo fazer minha metodologia própria para meu auxiliar na manutenção do peso. Intitularei esse procedimento de (Re)organização Alimentar ou Plano Individual Alimentar (PIA).

Dentre as medidas que pretendo tomar estarão: 
- Fazer o uso de um caderninho de controle de pesagem e medidas.
- Estipular datas para pesagens e tirar medidas.
- Especificar com indicadores se o aproveitamento alimentar foi péssimo, ruim, razoável, bom ou ótimo.
- Adaptar alimentos curinga.*
- Utilizar da técnica que eu chamo particularmente de Emagrecimento do Incentivo.**
- Introduzir alimentos que estejam em deficiência na minha alimentação.
- Registrar com fotos todo o processo para analisar os resultados.
- Reavaliar com frequência os resultados desse processo.
- Tentar retomar as atividades físicas que foram adiadas por falta de tempo e vergonha na cara.

*Alimentos para substituição
** O Emagrecimento do Incentivo é a cada meta atingida se propiciar um mimo/presente. É um método individual, é preciso saber quais os seus desejos e articular com o sucesso no emagrecimento. Dá resultado! (Farei um post explicando)

  Bom, sobre a parte organizacional desejo utilizar um caderno bem bacana e fazer uma organização no estilo planilha do excel, usando canetas coloridas para destacar (ainda não sei se farei no computador ou manuscrito) e no mais, ir registrando continuamente os resultados.
  Vou pôr essa ideia em ordem e em breve posto todo planejamento direitinho com objetivo, tempo de duração e o desenvolvimento. Servirá como um orientador das ações a serem executadas nesse projeto de Reeducação Alimentar. É só um breve rascunho, como já disse irei elaborar e disponibilizar aqui.
  Ah, vou deixar uma aqui o link para o cálculo da Dieta dos pontos , nesse site você encontra informações sobre a dieta, de como calcular os pontos, a tabela pontuando cada alimento e outras coisas. Esta dieta me ajudou bastante a eliminar 23 kg e a considero uma maneira de aprender a escolher os alimentos e principalmente as proporções, fazendo da mesma uma opção de reeducação alimentar não restritiva.


É isso, estou mais uma vez na tentativa de garantir uma alimentação adequada e consequentemente a manutenção de uma peso. Farei por onde para não ser em vão. Façamos todas valer a pena o nosso esforço!


Beijos,
Glau.

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Utopia

 
  Optar por emagrecer é declarar mudança. De tudo, diga-se de passagem. De pensamento, de comportamento, de opinião. Enfim, você não se torna outra pessoa, mas a adequação a um novo fenótipo exige que os seus conceitos sejam revistos. O que é ótimo porque se reavaliar se torna um exercício de autoconhecimento ou talvez de “autoreconhecimento”, encaixe-se onde se identificar. A partir de então uma nova identidade se forma.
  Eu, por exemplo, sempre tive devaneio de sempre imaginar ser quem eu não sou. Não é um alter ego um outro eu) e sim uma pessoa desconhecida que eu desejo que seja eu. Por isso acredito piamente que isso é o reflexo de anos e anos escondida atrás de uma capa de gordura. Hoje, já consigo me imaginar nos meus sonhos. UFA! Não são sonhos prontos como antes, nesse eu posso construir o meu caminho. Posso sacudir o meu cabelo cheio de ondas e não liso, como eu imaginava. Expor os meus defeitos sem medo, e não viver um sonho onde "eu" era perfeita. Lidar com as minhas limitações utópicas sem frustração ao invés da certeza de uma mentira inventada. Só que atualmente é a minha realidade quem alimenta meus sonhos e não mais ao contrário. Eu posso sonhar o que for, mas a identidade que se refletirá em minha fantasia será sempre a minha.
Beijos,
Glau.

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Tópicos seletos

Olá, gente querida...

 TRABALHO

 Com as minhas férias quase chegando ao fim não posso deixar de expor meu sentimento de impotência por não ter feito nada de tão interessante. Os dias foram iguais. Não havia diferença entre sexta e segunda. Puro ócio improdutivo! Estudei nesse meio tempo para um concurso que farei neste domingo e no mais só dormi e  eventualmente comi. Mas a sensação de descompromisso foi maravilhosa, devo admitir. O que mais me incomoda na rotina do trabalho é acordar e fazer o mesmo trajeto diariamente, porque quando eu chego lá e converso com meus colegas ao mesmo tempo em que realizo meus afazeres, é um aprendizado. Além de enriquecer a minha prática e a minha vida. Ok! Já estou quase entrando no clima de recomeço.  

ROTINA

  Bem, hoje fui à clínica radiológica para fazer exames para extração dos sisos e para colocação de aparelho ortodôntico. Depois de muitas tentativas frustradas, eu consegui! Eu achava que a minha dentição era certinha, mas quando percebi que a minha mastigação estava ficando comprometida procurei um especialista . O mesmo constatou que deveria usar o aparelho para corrigir o leve desvio dos dentes inferiores. Ok, ok... Doutor! Nunca imaginei, mas é um benefício, convenhamos.
  Outra coisa é que hoje terminei a mobília do meu quarto. Sou canceriana, então precisava de um cantinho aconchegante para os meus pensamentos. Lá eu me isolo do mundo e encontro a minha paz nas cores branca, rosa e lilás. Ficou um mimo!

REEDUCAÇÃO ALIMENTAR

   Retomei o controle! Tenho comido mais frutas, integrais e verduras. Não me pesei, mas me sinto melhor por estar fazendo a minha parte e colaborando com a manutenção do meu peso. Não pretendo extrapolar no fim de semana e desejo continuar na busca por uma alimentação balanceada no período de retorno ao trabalho. 
  Ainda sobre o mesmo assunto, lembrei-me agora que no período que estava gorda as pessoas me chamavam de "Glau Gordinha" (como se fosse um sobrenome mesmo), no entanto ouço com constância "Glau Magrinha" para cima e para baixo.
  Um ano e pouco após o emagrecimento ainda escuto elogios e vejo o olhar arregalado das pessoas com qual tive contato há tempos descrentes de que um dia me veriam tão radiante. Eu passei de figurante à personagem principal. É uma sensação de superação. Gostaria que todas vocês que ainda estão em busca de suas metas se baseassem nesse sentimento de superar-se, pois é único!

Bom fim de semana Light!


Beijos,
Glau.

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

O preço que se paga!

  
  Depois de um final de semana de esbórnia, eis me aqui para relatar o estrago. Comi pizza, refrigerante, comida japonesa em excesso, bala e etc. Isso tudo em apenas 3 dias. Não que eu não pudesse comer essas coisas, mas em todos os casos, foi eu quem provoquei isso. Eu aceitei e nem fiz questão de evitar. Surge então um problema que não está na comida, porque antes eu resistia que era uma beleza. Parece que eu posso adiar a manutenção do meu peso e assim eu me acomodo e conseqüentemente me vem a frustração.
   Sinceramente está me faltando organização, saber lidar com situações que eu não posso prever e dizer NÃO. Estou sem aquela paciência de antes de escolher o que vou comer com cautela. Definitivamente relaxei e acho isso preocupante. Já subi na balança, mas o peso permanece praticamente o mesmo, oscilando em gramas a mais. Só que acho que as minhas medidas aumentaram, não muito, mas ao ponto de me incomodarem. Continuo vestindo 40, contudo me sinto ameaçada pelas minhas próprias escolhas. Não tenho mais a tranquilidade de antes.
   Concluo que preciso equilibrar as minhas vontades para depois manter em equilíbrio o meu peso. E que se os meus desejos forem maiores que o meu empenho para me manter saudável é porque eu ainda não cheguei aonde quero.


O meu peso não é maior na balança e sim na minha consciência!

Já estou me livrando dos excessos do fim de semana. Hoje estou mantendo uma alimentação levinha. Preciso urgente pensar em um método para a minha atual situação.

Beijos,
Glau.

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

A máscara de um rosto que envolve o corpo

  
   Há mais ou menos dois anos atrás, eu não sabia a utilidade de um blush, nem imaginava onde se comprava um delineador e muito menos onde se aplicava um corretivo. Minhas amigas usavam, mas eu nunca tive a curiosidade de nem se quer aprender, pois achava aquilo supérfluo. Na verdade eu nunca tive a ousadia, não queria me atrever a ser uma coisa que eu não me achava: bonita! Então, enfrentava o mundo com a cara lavada. Com os defeitos de uma mulher que não via sentido para tanto alarde em torno da beleza. Para mim, o belo estava dentro do ser humano. Preferia acreditar que o meu intelecto me imunizaria de um mundo tomado por tendências em torno de cores que ressaltavam o rosto das mulheres.
   Pois bem, pensava que minhas amigas estavam influenciadas por uma estética mercadológica imposta pela sociedade, que dita o padrão de beleza através das mídias. Mas na verdade não queria admitir para mim mesma o quanto eu as achava lindas com aquelas maquiagens. Preferia aceitar a condição de que esse tipo de artifício não se enquadrava ao biotipo do meu rosto desapontado. Mero engano. Na realidade eu tinha a necessidade de esconder minhas imperfeições naquela máscara de beleza, pois parecia deixar as pessoas com uma aparência mais harmoniosa. Eu precisava esconder as minhas inseguranças de uma vida inteira de baixa auto-estima. Sentia o desejo de me sentir aceita por uma parcela de pessoas que valorizam a aparência da pintura da face, quando nem se quer o meu belo sorriso às comoveram. Por muitas noites fechei os meus olhos e me imaginei linda, maquiada, com cabelos mais brilhantes que o sol, com adereços que valorizavam os meus atributos físicos e com um príncipe me exibindo como uma jóia de brilhante.
   Mas uma hora eu acordei e o choque com a realidade se instalou sob meus olhos, que arregalados, pareciam não crer que era apenas uma ilusão. Eu precisava me render, porém eu ainda tinha armas para sustentar a minha resistência. Aquele conflito não tinha mais espaço em meus devaneios. Nesse momento, percebi que a batalha tinha outro rival, mal poderia imaginar quem era o mandante, ou melhor, A MANDANTE. Buscando em minhas lembranças observei que acobertei todos os meus medos atrás da comida, ela me dava o prazer instantâneo sem exigir nada em troca. Ela era o álibi para os meus pecados.
   Eu deixei de me sentir bonita por estar gorda. As minhas opções calóricas fizeram de refém a minha falta de amor próprio e nele estava o meu desejo subconsciente de realmente me sentir bonita. Então, fui emagrecendo e superando o medo do meu estojo de maquiagens, que hoje em dia se misturam com os meus apetrechos que compõem a minha nova face, mais vibrante. E eu faço questão de descrevê-la. Ela tem maçãs do rosto rosadas, olhos contornados por um lápis de olho negro, pálpebras que são pintadas de acordo com a ocasião, corretor de tom café que disfarça as noites mal dormidas e um gloss que enfeita a minha boca para ilustrar os meus mais belos sorrisos. Ainda assim o Gran finale ainda estava por vir!
   Por fim, durante um ano e meio de batalha, eu aprendi que não era eu quem precisava me render primeiro, e sim ela -a comida- que deveria se entregar para eu me libertar. E no auge da minha valentia, eu a desarmei antes que o pior acontecesse. E foi assim que me transformei de uma medíocre assaltante de geladeira em autoridade máxima da força de vontade.

Em ambas com a cara lavada, mas em uma delas está a satisfação de ter conquistado a autonomia das minhas escolhas.
Qual é a sua? 

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Na minha primeira pesagem do ano de 2011 o ponteiro marcou: 61,9 kg.
Estou seguindo, tropeçando em pedras, mas vou. Apesar dos pés calejados por saber o caminho e sempre me perder no trajeto. Mas eu o refaço. E se me perder novamente eu vou voltar de onde parei. O que eu não posso é retornar de onde vim, porque as pedras nas quais tropecei já foram muito maiores.

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Geeeente, gostaria de agradecer pelos comentários e incentivos quanto ao meu post anterior. Eu os li com muito carinho e com certeza me fizeram refletir sobre os meus próprios anseios. Obrigada, meninas!!!



Beijos,
Glau.

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

"Amadurecência"

   O que me leva a me esforça tanto por um objetivo? Abdicar de outras coisas em prol de uma insistência? Trocar a minha vida social por livros e mais livros? Investir é a primeira palavra que vem a minha cabeça. Em um futuro, em uma carreira...
Eu estudo em troca de estabilidade e trabalho para ser reconhecida, mas tantas normas e exigências que me fazem questionar. Talvez por querer me tornar logo a dona do meu nariz e mostrar o que eu sei. Eu tenho apenas 21 anos, não pago conta de luz e nem de água, além de comer de graça. Sou sustentada por pais orgulhosos de mim, que querem um canudo na minha mão, um sorriso no meu rosto e minha felicidade. Embora eu entre na faculdade com vontade de vir embora e me pergunte várias vezes se é isso que eu quero, eu vou. Só para me testar, me desafiar. Nós somos resultado das nossas escolhas e eu escolhi educar. Fazer a diferença na vida de outra pessoa em sacrifício da minha.             
   Apesar de dois anos procurando o amor pela profissão, sinceramente, eu não achei. Mas dizem que o amor verdadeiro vem com o tempo, então vou dar uma chance. Ao tempo e a mim. Uma trégua, quem sabe. Pra gente se conhecer melhor e flertar sem compromisso, sem pretensão. Quero o prazer de sobreviver de uma coisa que eu faça por amor e não da inércia de uma vida estável, sem paixão, sabe? Quero ver pulsar o colorido de uma vida feliz e não o preto e branco de uma vida pacata. Sempre digo que não vim a terra fazer figuração. Por isso o desejo de protagonizar a minha história, ser melhor em tudo que eu fizer inclusive na minha profissão. Mas não no sentido prepotente da palavra e sim pelo esforço dedicado a esse propósito. Quero tomar decisões sem medo, a partir do conhecimento que adquiri durante as longas horas que passei sentada ouvindo sobre teorias e técnicas para melhorar uma educação defasada.
   Tá, eu me preocupo com tudo! Mas eu só sei ser assim, eu preciso de previsões, de precauções e de soluções. O caminho não me importa, porque eu me consolo com a promessa de um fim. Eu vivo em função desse fim. Porque lá eu sei que estará o meu sucesso.
Soa como um lamento, mas é uma reflexão.

Estudando/refletindo no meu quarto de paredes lilás, mas que as vezes refletem em preto e branco.

domingo, 2 de janeiro de 2011

Retalho de assuntos

  Pronto! Passada as festas de fim de ano, cá estou eu novamente. Imaginando como será esse novo ano, o que posso esperar de mim e da vida, enfim.
Mas isso é prematuro demais para adiantar, o destino se encarrega.
  Bom, estou de férias e como uma típica trabalhadora que desejava insandecidamente por este momento, prometo que vou aproveitar. Não quero me compromissar com nada!
Sobre o Ano Novo, foi bem tranquilo, passei com a família e com bastante opções engordativas em minha volta, rs. Mas nem me privei de nada, a única coisa que evitei foi o refrigerante mesmo. Já foi!


Voltemos aos trabalhos então?!

Abaixo separei algumas fotos de Ano Novo para vocês espiarem a diferença.
2009                   2010                 2011

* Sei que em 2009 não dá para ver muito a voluptosidade do meu corpo, mas acreditem que era no mínimo constragedor . Eu era a fofinha engraçadinha que vestia 44 e ainda achava legal. #semsenso

** Já em 2010 eu tinha 5 meses de R.A. estava tão acostumada com a alimentação saudável que até nas festas de fim de ano não queria comer com medo de jacar. Esse corpinho trasportava 66,5 kg.

*** Agora na foto bem recente de 2011, eu já havia esquecido tudo de R.A. e comi sem culpa, rs. Vestindo 40, estava toda serelepe, mas ainda vinham em minha mente imagens assustadoras como a de 2009. 

  Eu tenho em um caderno anotado todas as minhas medidas que tiro a cada 20 dias. E uma sequência de pesagens durante o ano todo. Além disso, como eu fazia dieta dos pontos tinha também a relação de pontos que eu anotava religiosamente todos os dias. Então eu, muito eficiente, fiz uma tabela no Wooooord para vocês visualizarem.

   MEDIDAS


ANTES
DEPOIS
SALDO
Cintura
  73 cm *
69 cm
- 4 cm
Barriga (Umbigo)
102 cm
85 cm
- 16 cm
Barriga (Abaixo do umbigo)
109 cm
88 cm
- 21 cm
Barriga (Acima do umbigo)
106 cm
84 cm
- 22 cm
Coxa Direita
57 cm
52 cm
- 5 cm
Coxa Esquerda
56 cm
51 cm
- 5 cm
Braço Direito
31 cm
27 cm
- 4 cm
Braço Esquerdo
31 cm
28 cm
- 3 cm
Busto
100 cm
88 cm
- 12 cm
* Não anotei no ínicio, então coloquei o que havia registrado uns dois meses depois.

                     COMPARATIVO DE PESAGENS


MAIOR PESO
MENOR PESO
ATUALMETE
Peso
83,4 kg
60,7 kg
62,5 kg
Altura
1,64 cm
1,65 cm
1,65 cm
IMC
31,4
22,04
22,77

   Matematicamente perdi 22,7 kg ao todo considerando o menor peso. Agora se formos analisar pela situação atual, perdi 20,9 kg.

   Todas as informações acima tiveram como base o ínicio da R.A. em julho de 2009 e o depois refere-se ao exato momento. Resumindo, todo esse balanço foi em 1 ano e 7 meses de reeducação alimentar. Vale ressaltar que atingi minha meta depois de 8 meses e daí por diante só mantive ou tentei manter o peso.

A descabelada aí horas atrás com 62,5 kg.

  Por experiência própria, aconselho que utilizem um caderno para anotar suas medidas e pesagens. É uma maneira de acompanhar sua evolução e organizar suas metas. Com o passar do tempo você irá desenvolver seu próprio método de emagrecimento.
Beijos,
Glau.