domingo, 16 de dezembro de 2012

Recursos próprios

     Olá!

   O tempo tem passado tão rápido que nem percebi que já fazia tanto tempo que eu não passava por aqui. Se bem que nem tanta coisa mudou, só os objetivos que se redefinem e nos estimulam a estar em busca sempre do melhor para nós mesmos.
   A vida está de certa forma mais calma, fim de ano o meu ritmo desacelera e tenho sossego para refletir com mais calma sobre as coisas. Embora tenha estado muito desapontada com a minha impulsividade e isso tem me atrapalhado e desorganizado minhas prioridades. Mas não vou me isentar da culpa, é um "erro" consciente e precisa ser revisto. Isso inclui a vida financeira, profissonal, acadêmica...
   Finaceiramente falando, preciso de organização! Gastei mais do que podia e isso nao é uma característica minha, então sinal de alerta piscando. Não juntei nada, nada, nada. E olha que não tenho gastos com contas de luz e etc, apenas mantenho as contas pessoais em dia. Nesse caso, foi falha da péssima gestora finaceira aqui. Primeiro item a rever. Ok!
   Profissionalmente, estou ainda trabalhando com férias previstas para fevereiro. Meu corpo e mente estão implorando por estes dias de descanso. Meu trabalho é gratificante, mas exige muito empenho e discernimento, mas o que me consola é saber que os educadores vão direto para o céu, rs.
   Bom, também me formo ano que vem, mas precisamente em março, devido as greves nas Universidade, então estou ainda com a monografia parada por falta de inspiração, rs. Já prometi para mim mesma que vou dar andamento, mas vou me comprometer publicamente também para ver se incentiva, rs.
   A dieta está num período de manutenção. Continuo pesando 63,5 kg. Estou bem tranquila em relação a isso e considero que a caminhada está progressiva. Para isso comprei uma Agenda Boa Forma 2013 bem legal para dar aquela estimulada na vida saudável. Além disso, ganhei um tablet e nele tenho incluido aplicativos pertinetes ao mundo light para também dar um gás no emagrecimento. O objetivo é estar bem e manter a dedicação para com o meu corpo priorizando uma vida mais saudável. Vai dar certo!
   Os meus laços de amizades que antes estavam desfeitos, estão se refazendo com calma, sem traumas. Cada uma largando de mão um pouco do seu orgulho e seguindo sem maiores decepções. Que bom que o amor está vencendo. Só eu sei quantas vezes tirei a fé da cartola para tentar amenizar essa situação. Aprendi.
   Essa época de fim de ano me provoca grande reflexão do ano que passou e crio expectativas para o ano que vem. Sei que preciso otimizar o meu tempo e trasformá-lo em tempo de vida útil, aproveitado da maneira mais prazerosa possível. Sair mais de casa, conhecer pessoas e lugares novos. Fazer novos amigos e adquirir novas experiências. Estudar o que gosto e terminar meus livros inacabas, lendo um de cada vez e não todos ao mesmo tempo. Escrever para me entender quando ninguém puder fazer isso por mim e aumentar minha confiança no que faço. Focar no que desejo e fazer uma lista de prioridades, trocando com frequência se necessário.
  Tomando providências.

Beijos,
Glau.

domingo, 21 de outubro de 2012

Que seja leve!




       63, 1 kg.

     Tem sido desfazendo os velhos hábitos que tenho conseguido eliminar peso. Engraçado que depois que você diminiu a quantidade de comida, é possível enxergar os excessos. A calça está folgada, as pessoas já estão reparando... Foram apenas 3 kg, mas que já me dão a sensação de estar cumprindo o propósito de emagrecimento saudável. Pretendo eliminar mais 2 kg e me manter na zona de segurança - diferente da zona de conforto- já estive nela e não soube me estruturar ao ponto de me manter ali. Estou tão perto e tão longe de eliminar esses 2 kg, mas estou confiante.
    Retornei a faculdade e o trabalho está a todo vapor, uns dias bem e outros me superando, mas me mantendo forte diante das situações. O que tem me aproximado ainda mais da minha fé e revelado a certeza de que Deus é na minha vida de maneira surpreendente.
    Muitos textos para produzir e muitos livros para ler, além dos acadêmicos tenho me distraido com outros gêneros, mesmo com a falta de tempo é gostoso absorver outras histórias. Isso me estimula a escrever e continuar buscando cultura sobre todas as suas formas.
    Tenho ido aos cursos de psicologia e entendendo um pouco mais de mim, um pouco mais das pessoas. E uma coisa ficou bem latente na minha cabeça, é que não adianta eu colocar todas as minhas questões mal resolvidas na mão do analista, pois ele me devolverá todas. Então sou eu é que preciso me resolver comigo mesma, me livrar das minhas "sombras". Termo este que ele usou para ilustrar o que fica oculto em nós e que normalmente criticamos nos outros. Enfim, gosto dessa complexidade de reflexões.
     Então que a vida siga assim em sua intensidade, me fazendo preencher as lacunas que também tem sido abertas, através de outras coisas que eu nunca imaginei que vinhessem a fazer parte do meu cotidiano. Encontrar em outras instâncias a paz e liberdade para agir de uma maneira justa diante das instabilidades da vida.  Que o vento leve, mas que volte leve.

Beijos,
Glau

domingo, 23 de setembro de 2012

Notícias de primavera

    A primeveira chegou e junto dela vem um período de florescer e renascer. Me senti assim com relação a manter uma vida regrada e uma alimentação controlada, sabendo novamente como identificar a fome da vontade de comer. Faz um tempo que estou entendendo melhor a prática de "colocar as rédeas". E essa disciplina me fez alcançar um peso que há muito tempo não tinha: 63,6 kg.
    Estou radiante sim. Não escondo o meu orgulho em ter conseguido uma pesagem que me convence que é possível, mas evito esbravejar de alegria porque senão eu me perco. Pretendo seguir forte e contínuo. A estratégia é mesmo diminuir a quantidade entre um espaço de horas regulares, mas o diferencial tem sido comer bem leve a noite. Mas é mesmo só por em prática o que todas nós sabemos sobre alimentação saudável.
    Agora sobre as demais coisas, estou frequentando umas palestras de psicologia - já disse aqui que tenho vontade de conhecer melhor a área- e lá exige-se uma reflexão muito grande sobre si e sobre os outros e falando por mim, fiquei impressionada como tenho me deixado de lado por simples preguiça de pensar, questionar e me confrontar. Tenho umas questões que são só minhas para esclarecer comigo mesma e muitas vezes eu prefiro chorar e aliviar do que, mesmo sofrendo, fazer cicatrizar. Sem paciência para esperar o tempo, aliás já passou tempo demais, a ordem é perecer.
   Além disso, quero me isentar do que não me acrescenta, não me pertence e ainda me aprisiona. Posso resistir, mas existem coisas lacunas que precisam ser preenchidas de outras formas, e insisto que precisam ser preenchidas. Deixar estar não é comigo, por isso me incomodo tanto e me faço impaciente. A minha impaciência não é inquietação, os impacientes são murmuradores sem ação e os inquietos não se acomodam. Ânseio por mudança, não só do tempo que passa, mas dos meus motivos, das minhas metas e do que me constroi. Só assim sentirei a plenitude de ser parte integrante de mim.
   Agora tenho inspiração para voltar antes do fim da primavera, com certeza.

Beijos,
Glau.


"Você acha que é a doença,
Mas você é a cura.
Você acha que você é a tranca da porta,
Mas você é a chave que a abre"

domingo, 26 de agosto de 2012

Resultados e estratégias

    Tenho receio em comemorar uma semana bem sucedida, mas não posso menosprezar o esforço que me me proporcionou 65,0 kg. Não elaborei nada em especial para não ficar enfadonho, segui de acordo com a minha intuição e bom senso. Ganha destaque nesse processo o um agente natural chamado água, me livrando dos desastres desnecessários.
     Estou tentando não fazer disso uma obrigação e sim uma escolha que vai de encontro com os objetivos saudáveis que eu quero pra mim. Não posso negar a minha ansiedade em ver a balança baixar, mas esta foi superada com muita paciência. Ando confiante para a próxima semana. Devo confessar que ver os "pneuzinhos" salientes pulando numa calça foi determinante para essa injeção de ânimo. Precisamos criar estímulos sim, já que se alimentar com restrições/cautela não é a coisa mais atraente do mundo. Faço isso agora para depois poder me dar o direito de optar conscientemente pelo que posso comer.
    Estamos nos encaminhando para última semana de agosto e parece que foi ontem que eu me queixei que esse mês , na minha opnião, é super desistimulante. Percebemos a vida passando rápido e tem coisas que só dependem de nós para se realizarem e que seja o emagrecimento uma dessas no meu caso. Eu relaxei e o corpo não perdoou, não adianda agora eu me eximir da responsabilidade em reverter esse quadro, pois isso está bem claro em minha cabeça. Não gosto de lamentações e por isso estou me esforçando para engrenar esse comportamento da maneira mais indolor possível.
   Não adianta deixar correr solto, eu não obtenho resultados assim por isso separei um caderno para registrar as pesagens e medidas. Com pesagens regulares a cada 7 dias (domingo) e análise das medidas a cada 15 dias.

Beijos,
Glau.
   
   

segunda-feira, 30 de julho de 2012

Mais do mesmo

    Final de julho. Não existe um mês mais desestimulante que agosto, mas vamos a ele e extrair o seu melhor. Estou na semana de recesso do trabalho e aproveitando para por ordem a vida, passeando bastante e repensando algumas atitudes. Não quero deixar nada para fazer só em dezembro, me recuso!
   Tenho feito programas simples como passeio a céu aberto, cinema... Mas que tem sido decisivos para o meu processo pessoal de emancipação das pessoas. O que eu quero dizer com isso? Depender menos delas. E isso tem sido questão para reflexão para o outro, para mim tem sido um trajeto natural da vida. Deixa seguir.
   Quanto a dieta percebi ao olhar a variação de peso durante este ano que não conseguir diminuir menos do que 1,5 kg. Preocupante. Fora isso foram só oscilações. Estou contraditoriamente acomodada e incomodada com isso, na verdade minhas ações não tem efeito pela falta de continuidade. A minha estratégia é não tê-la, para que esse processo seja o mais verdadeiro possível a ponto desses hábitos serem adotados a minha vida.
   Tentar controlar os olhos é pior do que controlar o apetite, pelo menos no meu caso. Gosto da lembrança de quando a dieta fluía sem desculpas, não me sentia tentada por "terceiros" e é a partir disso que tenho a certeza que é possível repetir o feito. Mas posso atestar a lenda de que perder poucos kg é mais difícil de que perder muitos, nossa! Para a minha intenção inicial que era só mantê-los, o meu descaso chegou ao ponto de ter que perdê-los.
    Preguiça de lado, adoçante em mãos, saladinha separada, escolhas mais pensadas, caminhadas, pesagens regulares, esquecer cantinas, aquela calça 40 apertando, vida leve... talvez uma boa receita para recomeçar. É mais seguro.

Beijos,

Glau.
 

sábado, 14 de julho de 2012

Hábitos

     No post de ontem coloquei alguns questionamentos pessoais relacionados a temas como dieta, por exemplo. E ao ler essa matéria retirada da revista Galileu entendi boa parte deles. É que nessa reportagem vem indicando uma pesquisa científica na qual explica que nós criamos maus hábitos e através deles esperamos extrair uma recompensa. Ou seja, comportamentos repetitivos no qual nos adequamos a fim de obter facilidades. 
    Por exemplo, quando colocamos o relógio para despertar num determinado horário e  sabotamos o aparelho colocando para despertar uma hora depois ou quando depois do almoço criamos o mito de que temos o "direito" de comer um bombom. Você adquiri assim um mau costume e começa acreditar que esses são hábitos comuns, quando na verdade eles são criados por você e são eles que prejudicam a sua pontualidade, a sua dieta, a sua rotina e você. 
  Resumindo, a reportagem fala sobre autosabotagem, maus hábitos, mau comportamento em relação as ações cotidianas como falta de compromisso com a dieta, atividades físicas, consigo mesmo, com tarefas prioritárias que colocamos em segundo plano. Interessante! Leia, entenda o seu "gatilho".





MANUAL PARA DIAGNOSTICAR SEU MAU HÁBITO E CONVERTÊ-LO EM UM BOM
Editora Globo
PASSO 1: IDENTIFIQUE O CICLO: 
Pense primeiro na rotina. Neste manual, tomaremos como exemplo comer um brigadeiro toda tarde (mas a lógica serve para qualquer hábito). O que dispara o comportamento: fome? Tédio? Pouco açúcar no sangue? E a recompensa: é o brigadeiro em si? Mudar de ambiente? A distração temporária? Socializar com os amigos? Para facilitar a investigação, sempre que comer o doce, coloque o relógio para despertar em 15 minutos e se pergunte: você continua com vontade de comer brigadeiro? Se sim, seu hábito não deve ser motivado pelo açúcar. Agora, se você preferiu fofocar com os amigos e agora só pensa em comer brigadeiro, seu hábito não é dirigido pelo contato humano. Para entender isso melhor, vá ao passo seguinte. 

PASSO 2: TESTE A RECOMPENSA 
No primeiro dia, quando tiver vontade de comprar o brigadeiro, dê uma volta no quarteirão. No segundo, vá à lanchonete, mas compre um biscoito e coma em sua mesa. No terceiro, opte por uma maçã e coma-a enquanto bate papo com colegas.No dia seguinte, experimente apenas fofocar um pouco. A ideia é descobrir a recompensa que você de fato procura. 

PASSO 3: ISOLE O GATILHO 
Quando surgir a vontade de comer brigadeiro, examine: onde você está? Que horas são? Qual seu estado emocional (entediado, alegre, ansioso)? Quem está por perto? O que você tinha acabado de fazer e o que fará na sequência? Faça isso por 3 dias e descobrirá o gatilho de seu hábito, se é um lugar, horário ou pessoa. 

PASSO 4: ELABORE UM PLANO 
Se o que dispara seu hábito é um local, evite passar por lá. Se é um horário, programe outra coisa para aquele momento (eleja o que mais deu certo no Passo 2). Vale colocar o alarme para o horário e forçar-se à nova atividade. Com o tempo, ela irá se automatizar e você terá adquirido um bom hábito no lugar do ruim.


FONTE: Revista Galileu ( http://revistagalileu.globo.com/Revista/Common/0,,ERT307107-17773,00.html)

Beijos,

Glau.

sexta-feira, 13 de julho de 2012

Nov(idade)

   Como indica o título desta postagem estou estreando uma idade nova: 23 anos. Que foi marcada por muitas demonstrações de carinho, do jeito que eu gosto, o que para mim vale muito mais do que qualquer big festa. Recebi abraços sinceros, festa surpresa, estive com amigos que lembraram da data e me encheram amor, muito amor. Foi a primeira vez que eu não carregava aquele velho sentimento de nostalgia e creio que por isso as coisas fluiram com naturalidade.
   Este dia começou com a minha mãe disse bem baixinho o de sempre : "Parabéns, muitas felicidades, muita paz e que você continue essa filha maravilhosa de sempre." Simples, mas soou como um alento ao saber que estava retribuindo o que ela me proporcionou por todo esse tempo. Tive a impressão que demoraria para chegar nessa idade, pois meus sonhos eram tão grandes que superavam o tempo. Chegou.
   Abrindo parênteses (Ando insatisfeita com a minha mania de começar algo e não terminar, de fazer tudo pela metade ao invés de fazer uma coisa só até o fim. Aumentei a produtividade e diminui a qualidade. É o caso deste post, que foi escrito diversas vezes e hoje por teimosia eu decidi postar. Diagnostiquei que estou desanimada, desmotivada com as minhas pretensões. A dieta só funciona no dia que eu quero, quando não, eu não faço porque já entendi que sou eu quem dou as cartas. Quanto a monografia eu gostaria de me sentir atraída de verdade pelo meu tema, de pesquisar, mas me sinto apenas fazendo um tema seguro. A faculdade que escolhi, eu ainda não me encontrei. E se isso aconteceu eu ainda não percebi. Se eu continuar nessa área não sei se faço pós ou invisto no mestrado. Estou chamando de fase e esperando assim esse período de impaciência e indecisões passar. ) Fechando parênteses
    Foram essas as reflexões feitas assim pus os pés nos 23. E nos meus devaneios mais inacreditáveis eu me vi adotando uma vida saudável, experimentando fazer faculdade de psicologia, me matriculando num curso de inglês e na auto escola, viajando, construindo uma história... Aí eu acordei e percebi que isso tudo pode ser real se eu esperar e tiver entendimento. 
   Às vezes através das possibilidades encontramos as oportunidades, então que não me falte sensibilidade para perceber quando esse momento chegar. Saúdo com boas vindas a(s) nov(idade)s.


Com carinho, 
Glau.

terça-feira, 10 de julho de 2012

Trecho


Minha autora preferida, meu trecho preferido.
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Deixe-se em paz. Isso não quer dizer abandonar-se!

Beijos,
Glau.

quarta-feira, 13 de junho de 2012

Prestando contas

   Há muito tempo eu não tinha a sensação de estar fazendo tudo certo. De ter o prazer em me alimentar e não necessariamente em comer. De saber que se eu fizer escolhas certas estarei sendo recompensada por ter colaborado para isso. Sobrevivi a muitas tentações. É o que está acontecendo, a sensação de estar no controle.
   Desde que decidi emagrecer minha família sempre me estimulou, mudaram os hábitos deles inclusive para me incentivar e até hoje continuam sustentando-os. Foi a partir de um comentário do meu pai que eu decidi que estava na hora de emagrecer e desta vez não foi diferente, ele reparou que estava engordando nas últimas semanas e me alertou. Eu sabia, mas assim como da primeira vez estava precisando que alguém além de mim percebesse.
   Há quase um ano estou martelando nos 65 kg e me recordo que me sentia muito bem com 60 kg, então os meus esforços estarão voltados para isso. Acho que o fato também de estar próximo a completar uma nova idade (mês que vem, 5.) me deixou ainda mais disposta a esse desafio pessoal.
   Fora essa novidade, estou em busca do meu equilíbrio e acatando de cada situação o momento certo para tomar decisões. E o que tem me surpreendido é que estou adquirindo mais paciência o que tem sido importante para o processo: "pensar primeiro, agir depois". Me deixa em paz comigo.
   Também tenho elevado meus pensamentos e falado mais com Deus. Gosto de ter fé e de acreditar. Entender o que Ele que dizer com cada acontecimento na minha vida. Alias esse é um dos meus defeitos, querer entender tudo a todo momento. Nota 10 no quesito interpretar qualquer enunciado.
   Conseguindo poupar dinheiro e evitar contas. E quanto a viagem que queria planejar com alguns amigos, adiei. Não me organizei o bastante para degustar os prazeres de uma viagem tranquila, sem arrependimentos financeiros. Essa decisão me respingou alguns conflitos, mas estou firme na decisão. Mas sem dúvida uma oportunidade para eu perceber o imperceptível.
   Sobre os estudos. Ahhhh, os estudos...  vão indo. Me formo no final do ano e uma greve veio para o bem (Me dar um descanso) e para o mal (Atrasar minha formatura). Estou concluindo os trabalhos restantes numa boa, mas a monografia está estagnada. Precisando problematizar muitas questões para fazê-la render. Humf!
   O trabalho está no ritmo de sempre. O que não me deixa me acomodar. Mas estou rumo as férias o que vai me dar uma folga dos compromisso. Mesmo sem viajar, quero preparar um programa especial para esses dias de descanso.
   Ah, e sobre o amor... ainda estou preparando o jardim.


Beijos,
Glau.

domingo, 6 de maio de 2012

Das perguntas sem respostas

   Sabe quando uma cena martela em sua cabeça e te faz repensar sobre qual rumo estamos dando em nossas vidas? Te faz questionar qual é a sua missão ? Quais seus sonhos? E quais os propósitos de Deus?
Então, ontem a cena  foi assim. Eu sorri, mas no fundo pensei, e minha vida, o que quero para ela?
   São perguntas como essa que me fizeram ir dormir ontem fazendo um balanço de o que nesses 22 anos eu gostaria que tivesse acontecido e o que eu posso fazer para que daqui há 22 anos eu não tenha essa mesma sensação de deixar de ter feito. Acho que a impaciência superou as minhas teorias que me faziam segura.
   Pensando nisso, lembrei o que certa vez na faculdade, o professor disse que nós deveríamos fazer o que não nos interessa deixar de lado essa crendice de só ler o que nos é prazeroso, fazer o que fazemos sempre, ouvir as mesmas músicas... Entendi que deveríamos abandonar o comodismo e nos aventurar com o novo, sair da nossa zona de conforto e absorver um pouco de tudo. Pensei, pensei, pensei e ainda tenho pensado nessa reflexão. Coloquei na balança o que é o meu comodismo, o que eu faço as vezes sem perceber só por costume.
   Aí vai a lista: Eu faço graça quando deveria tratar as coisas com seriedade, eu entro nas redes sociais com mais frequencia que deveria, eu visito sites de notícias irrelevantes religiosamente, eu reclamo até do que eu não sei, eu me importo mais com os outros do que comigo mesma, eu vivo mais a história deles do que a minha, conheço mais os outros do que a mim, as vezes abandono uma leitura no meio do caminho, minhas decisões são influenciáveis, eu ouço mais do que falo, tenho receio do julgamento das pessoas, gosto de teorias, de controlar, de prever, de divagar, não tomar iniciativas, deixar as coisas incompletas  (...)
   Por hora, pensei que eram defeitos, mas não é só isso, são incômodos, são críticas, sou eu. Apontá-las não é buscar a perfeição, é colocar a cara para você mesmo bater, ninguém melhor para fazer isso. É procurar o autoconhecimento, tentar melhorar sem se colocar na panela de pressão no fogo alto. 
   Só sei que juntei as peças, escutei os meus defeitos das pessoas que mais me conhecem me apontaram. Como dói ouvir o que não é comum. Te tira o chão, a base, você sai de si e não quer voltar mais. Mas tive que realizar esse exercício. Eu precisava sentir muito além do que só tentar evitar. Encarar!
   Está aí. Esse é o meu dever de casa. Daqueles que você só vai aprender quando se envolver, quando testar, experimentar e fazer. Tomar gosto, tornar isso um prazer. E eu sei que vou achar a minha fórmula.


Beijos,
Glau.

segunda-feira, 23 de abril de 2012

CASCA

   Me protege, me envolve. Sendo frágil ou sendo forte. Dentro dela guardo tesouro, amores, sentimentos e um cadinho de mim. Nela isolo minhas fragilidades, por mais frágil que sua estrutura seja.
   As vezes escorrego nela como se fosse casca de banana e também tenho meus sentimentos mais vulneráveis expostos, parecendo uma casca de ovo com um aspecto molega por dentro, assim me sinto quando ela se quebra como se fosse meu coração.
    Me sinto também casca de laranja, tendo os meus segredos descascados aos poucos de maneira circular, sentindo um objeto cortante despindo o que é meu.
    Já fui casquinha de bala, daquelas que nem reparam, apenas jogam fora, pois ler embalagens daria muito trabalho.
     Tenho uma casca chamada pele, que protege meus tecidos do corpo estranho, mas que ao mesmo tempo reconhece o corpo estranho que me faz bem quando tocada.
     Posso ter sido casquinha de ferida para alguém ou ter tido o poder de ter cicatrizado uma dor.
    Tenho também a habilidade de ser casca de abacaxi de vez em quando, que carrega lá os seus espinhos, mas se bem descasca é possível ver a doçura.
    Hoje sou casca de mim, das minhas cascas consigo compreender melhor as minhas dores e amores. Não é importante o tamanho, a espessura ou o "motivo da sua casca", mas quem consegue de mantê-la aparentemente inafetável é capaz de fazer o seu interior espaço habitável de conhecimento de si.




Beijos,
Glau.

domingo, 8 de abril de 2012

Trilho

    Acabo de sair da pizzaria e sabe qual foi a sensação? De satisfação. Sentimento esse que compartilho com orgulho com vocês, pois me mantive satisfeita apenas por me permitir o que era necessário, nada além. Acho válido ressaltar todo o esforço que resulta no que é positivo para você.
    Claro que eu não me vanglorio com os meus excessos cometidos em outros momentos, mas são esses momentos que me fazem repensar o quanto preciso me colocar no trilho. Entendo mais do que nunca o quanto manter o peso é difícil, muito mais do que perdê-lo. O sentimento de constância não nos revela nenhuma emoção, é sempre igual. Isso influencia a vontade de permanecer com a mesmice. Encontrar possibilidades que nos levem a quebra da rotina é trabalhoso, por isso é muito mais fácil render-se as tentações do que resistir a elas.
    Também na mesa de pizzaria surgiu outros assuntos, dentre eles sobre futuro. Desde que me fiz gente, eu gosto de traçar planos para o futuro. Falamos sobre a nossa realidade e de como gostaríamos que fosse, por fim concluimos que temos diversos desejos desencontrados, mas nada específico. Entendi que se focarmos num objetivo, temos mais chance de conquistá-lo do que se dividirmos nossos desejos pontos diferentes e tentarmos acertá-lo com um dardo. É bom refletir e buscarmos mais estratégias para entender o que realmente queremos e dedicar-se a isso.
     Depois de um acontecimento pessoal na minha família, relacionado a saúde, passei a colocar na balança coisas que realmente importam. Conseguindo separar o essencial do supérfulo, a diferença do amor dito e do amor apenas sentido e o valor de cada sorriso, palavra e carinho que as vezes passam desapercebidos. Passou. Deus me trouxe serenidade. E isso tudo mexeu até com a minha cautela quanto as finanças. Tenho me preocupado mais com o necessário, com o que importa, com o que emerge.
   Outra coisa, tenho encontrado muito conforto na escrita. Sempre tive muita vergonha de que outras pessoas lêssem o que eu escrevo, vergonha da minhas ideias mesmo. Até mesmo na faculdade. Achava levianas demais, mas compreendi que se elas fizerem sentido verdadeiro para mim, terão um significado coerente para quem lê.
  Mas superar a dificuldade de me sentir julgada me persegue desde os tempos em que era gordinha. Na verdade quem sempre me julgou fui eu, que me sentenciei como culpada e por isso achei que devia responder ( dar satisfação) aos outros através do meu peso, da roupa que eu vestia, da maneira como escrevia, dos gestos pensados para agradar... Precisei mudar e perceber que me enganei e que bom que foi à tempo. Mas que as pessoas não esperem algo de mim, pois já não sou mais a mesma.


Beijos,
Glau e seus 65 kg, rs.

domingo, 11 de março de 2012

Tim tim por tim tim

    Sabe quando a gente encontra aquele velho amigo e tem muita coisa para dizer, mas não sabe por onde começar? Então... é assim que eu estou me sentindo em relação ao blog.
    Estou num momento muito importante de autoconhecimento. De entender sobre tudo a mim e depois tudo a minha volta, antes tentava fazer ao contrário. Tem sido período de muita aceitação, altruísmo, fé e reavaliação de valores. O meu foco do futuro me fazia desvalorizar o presente, os dias se faziam iguais, como se para chegar ao "pote de ouro" eu não precisasse olhar a minha volta. Me enganei, mas aprendi. Para chegar lá eu tenho que olhar cada caminho com atenção, perceber as pessoas, as coisas... valorizá-las.
    Outro dia estávamos comentando lá no trabalho que ninguém quer passar pelo sofrimento, mas devemos admitir que é o sentimento que mais nos faz adquirir aprendizado e crescer. E que enquanto não nos libertamos da nossa zona de conforto não encontraremos outras maneiras de resolver os problemas cotidiano. Essa fala caiu como uma luva naquele momento. (História da vaquinha)
    Depois de repensar tudo isso, meus dias tem sido mais leves. Consigo extrair até de situações difíceis alguma coisa para refletir e aprender. Estou mais em paz comigo e com Deus, mais paciente ou menos aflita e vendo as respostas dELE nas coisas mais simples.
    Tomei algumas decisões quanto a R.A., já não estava surtindo efeito apenas planejar, tem coisas que é preciso executar ou senão não sai do papel. Então desde semana passada comecei a fazer um dos trajetos até o meu trabalho à pé, ou seja, ao invés de pegar um segundo ônibus, caminharei até lá. Assim como
para faculdade, dando para ir em passos lentos e cansativos, irei.
   Os estudos estão a todo vapor, muita coisa para ler e colocar a cabeça em funcionamento. Estou conseguindo assimilar com mais facilidade os assuntos que interagem com a minha profissão e isso tem me deixado mais estimulada. Perdendo o medo de questionar e discordar e entendendo que quando se tem um bom argumento, vale a pena.
   Outra coisa que eu tenho me surprendido é com a minha capacidade de fazer as coisas. Se antes eu esperava estar enrascada para me mobilizar, hoje em dia eu faço espontaneamente. Por exemplo, se tenho pouca habilidade para cozinhar, não vou me precipitar em dizer que não vou me sair bem e desistir. Eu vou arriscar, vou fazer, vou tentar... A frustração me bloqueia e me impede de refazer ou de tentar de novo. Estou trabalhando muito isso e recebido elogios.
    Penso que todo mundo deve ao menos um dia parar e se reavaliar, se encorajar a apontar as imperfeições e impotências. Isso enriquece. Começar a tratar as coisas como um desafio e não como um problema, estamos acostumados a procurar sempre soluções ao invés de superações e esperar que as ocasiões indiquem os nossos defeitos. Creio que ao admitir nossas fragilidades saberemos administrar as situações com mais sabedoria.

   Beijos,
   Glau.

domingo, 12 de fevereiro de 2012

Impaciência

    Eu queria que quando eu acertasse dois dias de dieta eu perdesse 2 kg. Sim, ando sem paciência. Mas só assim para eu perceber o inverso, que não adianta eu teimar pois se não houver empenho, nada feito. Ok, ok. Vamos aos trabalhos.
    Até eu mesma não tenho dado credibilidade as minhas desculpas para poder comer o que eu bem quero. Confesso que dava mais valor ao que comia quando me privava de comer besteira, me policiava, tinha o controle. É estranha a sensação da comida dominar os seus "sentidos", porém isso não é álibi para fugir da minha responsabilidade. As providências já foram tomadas, realizei a pesagem hoje e a balança marcou 65,5 kg, além disso já tenho me conscientizado da minha situação e do meu objetivo: eliminar o excesso.
    Fora o de sempre, continuo na correria do trabalho, mas de férias na faculdade. Esse ano me formo então já estou no período de começar a decidir as coisas para monografia, enquanto isso vou lendo e me direcionando quanto ao tema.
    Saindo com frequência, conhecendo lugares e vivendo.

Beijos,
Glau.