sábado, 26 de fevereiro de 2011

Bú!

  
A picaretinha que vos fala sumiu, mas tem uma boa justificativa no post abaixo. Acompanhem...

  Essa semana foi uma das melhores no que se refere a R.A., peguei firme no programa para o controle da alimentação e ainda recebi uma tabela da minha querida blogueira Mi para me auxiliar no acompanhamento da dieta e outras coisitas mais. Na verdade, a minha alimentação está precária, mas atribuo isso a correria no trabalho que não tem dado tempo nem para comer. Fora isso, resolvi procurar alguns especialistas da medicina para atender algumas necessidades pendentes desde o fim do ano, com isso tenho uns exames para fazer, mas tudo de rotina. E como eu já tive uma leve anemia, achei melhor me certificar se está tudo bem.
   Acho engraçado que em todas as consultas que eu fui, com médicos de especialidades diferentes, eles se espantaram com o fato de eu procurá-los. Eles justificaram o que não é comum uma jovem de vinte e poucos anos estar com frequência no consultório deles. E realmente percebi que a clientela era mais velha mesmo. Agora é realizar os exames e esperar a avaliação médica.
   Falando nisso, essa semana tinha uma consulta marcada com o dentista, já que estou na iminência de colocar o aparelho ortodôntico para corrigir um leve desvio na parte da dentição inferior. Ok! Fui, chegando lá a Dra colocou o dito cujo. Está ainda na fase de montagem, já coloquei a parte superior e em breve colocarei em baixo. Isso aconteceu na quinta feira e preciso confidenciar que é uma dor quase que insuportável. Não tenho ingerido nada sólido por não conseguir mastigar e fora que ainda não me adaptei a nova estética,  enfim, é incomodo. Além disso, ainda preciso extrair meus sisos, mas tenho tentado pensar nisso como um investimento para o futuro. Pensem em alguém que usa óculos e aparelho, sou eu. Não é nada traumatizante não, afinal já não tenho 15 anos para imaginar que isso poderia me prejudicar em outros quesitos, se é que vocês me entendem.
  Retomando ao assunto R.A., devo me preparar, pois os dias de alimentação controlada estão próximos do fim. Isso porque após o carnaval (que não ameaça minha dieta) voltarei a faculdade num ritmo intenso. Minha rotina será trabalho pela manhã, estágio obrigatório a tarde e faculdade a noite, ou seja, danou-se! Vou aproveitar esse tempo ócio para confabular um plano infalível para essa nova realidade. Mas enquanto esse dia não chega delicio-me com o meu novo peso: 61,5 kg.  Menos 700 (des)graminhas em relação a última pesagem.

Beijos,
Glau.

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Perceba-se!

   Estava refletindo como algumas coisas de nossas vidas passam despercebidas. Um exemplo disso é quando estamos na correria do dia a dia e nem sequer olhamos para quem está a nossa volta. Seja aquele porteiro que vemos com frequência e nem sequer desejamos um bom dia ou talvez aquele vendedor que nem sequer agradecemos pelo tal serviço. E por mais que tentemos cumprimentar as pessoas ao longo da vida, nem sempre absorvemos a preciosidade daquele momento.
   Ao associar esse fato as questões alimentares, recordo-me de ter perdido as contas das vezes que sentei para assistir televisão, abri um pacote de biscoito e nem notei quando acabou. E após isso bateu um vazio, mas ao olhar para o lado me deparava com um copo de refrigerante borbulhando e me convidando para finalizar o estrago. Poucas vezes eu me lembro o  gosto do que comia nesses momentos, pois isso só servia para me entrenter. Comer havia virado uma distração. Comia enquanto via televisão e não o contrário. Posso lembrar direitinho o que assistia naquela ocasião, mas o que ingeri não lembro nem do gosto.
  Em ambas as situações são notórias o quanto as coisas tem realmente passado despercebido em nossas vidas. Seja em nosso comportamento diante aos fatores sociais ou em nossos hábitos alimentares. Não reparamos. Não atentamos. Não observamos. Sendo assim, como mudar? Ou como melhorar? A resposta vem de você, está em você. A partir do momento em que se refletem essas questões, há a possibilidade de mudança. Sim, refletir. Porque não adianta criar um hábito, pois é uma ação automática, sem pensar. E nem adotar um modo de se comportar por que isso também só te levaria a fingir uma situação. 
   Os momentos simples merecem atenção. Um olhar atento. Só vamos remoer nossas práticas após percebemos a razão delas. Perceber é ter a sensação de algo. É intuir. Então, só tomaremos a consciência de que algo não está certo quando isto nos incomodar. E isso só vai acontecer quando os seus questionamentos tiverem como respostas suas ações.

      Agir!

Beijos,
Glau.

sábado, 12 de fevereiro de 2011

Menos (des)graminhas

  Acordei cedo e me preparei para ir me pesar na farmácia mais próxima, como nos velhos tempos em que eu ficava ansiosa para saber se a balança seria generosa. Além de guardar aquele papelzinho com o novo peso (abafa). Pois então, apesar de ter uma balança, quis relembrar aqueles momentos de expectativa que antecediam o tão aguardado veredicto. Que rufem os tambores, pois o peso de hoje é: 62,2 kg. Ufa, menos 600 (des)graminhas! Digamos que o resultado foi satisfatório, já que me alimentei bem melhor desde que me desafiei a emagrecer 3 kg, portanto faltam 2,4 kg a serem eliminados. E sinceramente, não estou com pressa.
  Ontem estava com as minhas amigas conversando sobre emagrecimento e brincamos que eu fiz o caminho inverso. Enquanto todas engordaram, mesmo que poucos kgs, eu emagreci. Então disse a elas que mesmo aparentemente magra estava incomodada com o meu peso e que estava sendo difícil mantê-lo. Mas lógico que elas não vêem as mesmas dificuldades que eu, que já fui gorda desde a época que brincávamos de Barbie. Somos amigas há mais de 15 anos e moramos no mesmo bairro desde que nascemos!
  Elas têm hábitos alimentares bem diferentes dos meus. Nossos eventuais encontros são em barzinhos e qualquer outro lugar que tenha algo para "petiscar", só que quase sempre saio no prejuízo e olha que eu nem bebo nada alcoólico (por opção). Para não ser "do contra" sempre topo dividirmos uma porção de batatas-fritas ou um petisco bem do calórico, mas com o meu suco sempre à postos (como se isso adiantasse alguma coisa). Porque é muito chato você sair para jogar uma conversa fora e dizer que não vai comer isso ou aquilo por estar de dieta, vejo logo os olhares tortos me fitando. Ok, ok... Vocês venceram!
  Há certos tipos de coisas que eu continuo irredutível, não como mesmo. Abstraí. Por exemplo, não como nenhum tipo de fast-food, portanto não frequento Mc Donald's, além disso, não como açaí, sorvete sem ser de frutas, biscoito recheado, salgado tipo joelho e etc. Não me fazem falta e eu me orgulho de não me sentir atraída por eles. No entanto as minhas amigas são adeptas e para esses momentos sempre mantenho a minha postura light e tenho uma justificativa coerente para isso. E sabe o que é mais engraçado é que quando, nós que fazemos R.A., convidamos ou sugerimos um cardápio menos calórico a reação é instantânea. "Ah, não!". Eu sempre perco na votação do cardápio e de lavada. Mas esse tipo de situação fortalece ainda mais os meus argumentos quanto ao que escolhi para minha vida e para minha saúde.




  Bem, amanhã vamos pegar um cineminha. Vai ter pipoca? Vai ter sim senhor! Mas moderadamente porque não estou nem um pouco disposta ganhar (des)graminhas depois de passar dias e mais dias me alimentando corretamente. É injusto com o meu esforço. Portanto estou disposta a permanecer coerente com a minha proposta alimentar de emagrecer 3 kg. Então volto em breve para contar se obtive êxito e se meu psicológico continua no comando.

Na montagem acima estão eu e minhas sabotadoras de R.A., que chamo carinhosamente de amigas, em momentos de pré-emagrecimento e pós emagrecimento.
 Amo a todas e a cada uma.

Beijos,
Glau.

sábado, 5 de fevereiro de 2011

Para os dias de sol

  Fim de semana ensolarado. Dias claros. Céu limpo. Oras, falar sobre a previsão tempo é coisa de gente que quer puxar assunto ou quem esta na falta dele. É o caso deste post!
   Definitivamente eu não sou da estação do verão, mesmo morando em uma cidade que a elevação de temperatura é constante. Nesse período vejo mais gente aglomerada e o meu nível de irritação excede o limite. A única coisa que me consola no calor é a existência do ar-condicionado, picolé de maracujá e água de coco. Antes de dar início a R.A., costumava consumir no calor açaí com a adição de granola, sorvete dos mais variados sabores em doses cavalares, refrigerante, doces calóricos gelados e iogurte. Tsc, tsc, tsc... Saborosa e triste lembrança.

[Pronto, fluiu um papo. Calor, verão.]
   Nessa época sempre rola uma praia, piscina e afins, lembro-me que quando ia para um desses lugares era sempre de maiô. Eu não me recordo de ter tido um biquini na vida, nem sei como comprá-lo. Mas está entre minhas prendas de emagrecimento. Eu não usava mesmo roupas mais curtas, e faz pouco tempo que estou me habituando ao uso do top, minha barriga não está como eu gostaria, pois não tenho tempo para fazer atividades físicas durante a semana mediante ao meu horário puxado no trabalho e na faculdade.
   Continuando. Um desejo que o só o verão me provoca é o de cuida da minha vaidade, meus cabelos, pele, alimentação e outras coisas. A única coisa que eu dispenso é a maquiagem, só passo o meu rímel e estou pronta para o dia. Das indumentárias do verão só não uso saia e raramente uso vestido. As saias foram sumindo do meu armário porque eu não tinha modos para usá-las, mas se alguma me agradar não hesitarei em comprá-las. Já o vestido, estou me adaptando aos poucos, uso uma vez ou outra.
   Os meus programas favoritos no verão são sempre acompanhados de amigos, vira e mexe a gente curte um barzinho a céu aberto (não bebo nada alcoólico por opção), um passeio na sorveteria ou jogar uma conversa fiada num lugar arejado. Tento evitar locais fechados como casas noturnas porque tem muita lotação e porque odeio suar. E mesmo assim não é um dos meus programas favoritos, vou só quando preciso exorcizar a rotina e espreguiçar o corpo. Agora gastronomicamente falando, esse período é bom para tomar um suquinho de melancia, picolé de cupuaçu e água. Na culinária principal qualquer peixe bem acompanhado de uma salada  levinha me conquista. Uma comidinha japonesa também cairia bem.
  Estão vendo como um simples puxar de assunto como as condições climáticas nos levam ao desenrolar de muitos outros assuntos? Parece assunto de elevador ou fila de banco. Mas é nisso que consiste o post de hoje, sobre as opções que fazemos durante esta estação do ano. E por estarmos em processo de emagrecimento devemos rever os nossos hábitos e optar por alimentos que saciem nossos desejos e colaborem com a balança. Confesso que verão é bom, mas prefiro acalanto do inverno. Enquanto ele não chega vou suportando e tentando aproveitar esse clima quente em baixo do guarda sol, de chapéu panamá, pernas cruzadas e com minha água de coco ao lado. Ah, se eu vou...

Dispensável no verão: Comidas quentes, Jeans, Maquiagem, Shopping cheio e Fila.
Indispensável no verão: Líquido, Regata, Protetor solar, Óculos escuros, Hidratação nos cabelos e Ipod com uma playlist bacana.
Uma foto dos tempos de maiô e outra dos novos tempos do biquini.

Beijos,
Glau.

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Plano de fuga light

  
   01 de fevereiro de 2011, a balança marcou 62,8 kg. Já passei da fase do desespero instantâneo fazendo o meu plano de fuga na salada, no grelhado e no peixe. Diminuiu minha culpa? Momentaneamente, porém não adianta comer light e não ter autocontrole. O emagrecimento está na cabeça, por isso queria resistir mais e agir na mesma medida. Estou aplicando o que me propus aqui no blog, a (Re)organização Alimentar que na verdade deveria se chamar (Des)organização Alimentar (Risos). Embora ainda esteja em processo de adaptação, já que ainda estou analisando o que pode ser modificado, incluso e o que está sendo desnecessário. Bom, sob minha ótica, está faltando o registro no caderno do que como e fazer um balanço diário criterioso. Isso traz segurança. (Posto em breve)
  O uso de indicadores (Bom, ruim, péssimo...) apenas qualifica como foi a alimentação quando na verdade o importante seria rever QUAIS os alimentos estão prejudicando o andamento da minha R.A. Pensando friamente sobre esse assunto, percebi que não tenho um objetivo. Em nenhum momento me comprometi a emagrecer tantos quilos, portanto aí está o meu desafio. Emagrecer 3 kg! Pouco, mas para quem já passou as privações que eu passei isso é apenas um estímulo. O fato de serem poucos kg nos desestimula por acharmos que dá para atingirmos depois e nisso vamos adiando e reclamando (Vide esta pessoa que vos fala). Por experiência própria, a determinação, foco e força de vontade para emagrecer não podem estar sozinhos, eles precisam ter como aliados um bom direcionamento alimentar a ser seguido. Direção, rumo, proposta, orientação ou o bom e velho saber o que quer.
  Meu estoque de desculpas acabou. Eu mesma já nem tenho mais o que inventar para me enganar. Estou sem credibilidade comigo e com o meu corpo. Estou na fase de me lamentar sem parar, mas minha mente não tem um consultório com um divã e um analista light super compreensivo, além do mais ele já teria sacado qual é a minha. É AAA. Auto afirmação, Auto-incentivo e Auto-enganação. O Dr. Light, caso existisse, diagnosticaria o meu poder de sabotar a mim mesma e ainda iria me sugerir meio comprimido de bom senso. E a cada doze horas uma dose "Acorda, Cinderela", só que sem açúcar de preferência.



Beijos,
Glau.