sexta-feira, 13 de julho de 2012

Nov(idade)

   Como indica o título desta postagem estou estreando uma idade nova: 23 anos. Que foi marcada por muitas demonstrações de carinho, do jeito que eu gosto, o que para mim vale muito mais do que qualquer big festa. Recebi abraços sinceros, festa surpresa, estive com amigos que lembraram da data e me encheram amor, muito amor. Foi a primeira vez que eu não carregava aquele velho sentimento de nostalgia e creio que por isso as coisas fluiram com naturalidade.
   Este dia começou com a minha mãe disse bem baixinho o de sempre : "Parabéns, muitas felicidades, muita paz e que você continue essa filha maravilhosa de sempre." Simples, mas soou como um alento ao saber que estava retribuindo o que ela me proporcionou por todo esse tempo. Tive a impressão que demoraria para chegar nessa idade, pois meus sonhos eram tão grandes que superavam o tempo. Chegou.
   Abrindo parênteses (Ando insatisfeita com a minha mania de começar algo e não terminar, de fazer tudo pela metade ao invés de fazer uma coisa só até o fim. Aumentei a produtividade e diminui a qualidade. É o caso deste post, que foi escrito diversas vezes e hoje por teimosia eu decidi postar. Diagnostiquei que estou desanimada, desmotivada com as minhas pretensões. A dieta só funciona no dia que eu quero, quando não, eu não faço porque já entendi que sou eu quem dou as cartas. Quanto a monografia eu gostaria de me sentir atraída de verdade pelo meu tema, de pesquisar, mas me sinto apenas fazendo um tema seguro. A faculdade que escolhi, eu ainda não me encontrei. E se isso aconteceu eu ainda não percebi. Se eu continuar nessa área não sei se faço pós ou invisto no mestrado. Estou chamando de fase e esperando assim esse período de impaciência e indecisões passar. ) Fechando parênteses
    Foram essas as reflexões feitas assim pus os pés nos 23. E nos meus devaneios mais inacreditáveis eu me vi adotando uma vida saudável, experimentando fazer faculdade de psicologia, me matriculando num curso de inglês e na auto escola, viajando, construindo uma história... Aí eu acordei e percebi que isso tudo pode ser real se eu esperar e tiver entendimento. 
   Às vezes através das possibilidades encontramos as oportunidades, então que não me falte sensibilidade para perceber quando esse momento chegar. Saúdo com boas vindas a(s) nov(idade)s.


Com carinho, 
Glau.

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