Jingle bells - Casos e coisas de Natal

  

 O natal é  integrador. É quando temos a oportunidade de estar com quem gostamos num ambiente acolhedor, por isso representa família, amigos e celebração. A reunião de Natal quase sempre acontece na sala, na verdade as melhores coisas acontecem na cozinha. Na mesa sempre aquela fartura, e o bom é que não tem cerimônia, é tudo família, então todo mundo faz a linha até 23:59 mas depois estão todos pegando chester com a mão, limpando a mão na toalha de mesa, gargalhadas as alturas, dancinhas (...) Uma alegria só!

   Além disso tem sempre aquelas situações de sempre, uma tia que sempre pergunta se você está namorando ou a vovó que diz "cadê os brotinho?" (sic), tem também a hora do amigo oculto que você sempre tenta fazer um discurso bacana, como tom de mistério e acaba revelando "tirei sicano" sem a menor cerimônia. Ainda sobre esta última situação, sabemos que alguém sempre sai insatisfeito com o presente de amigo oculto, fala sério. Seja a cor da blusa que é feia, ou então um porta retrato (???), ou então aquele conjunto de brinco e colar de miçanga, ou então um cd de super bom gosto (ironia). Apesar disso é uns dos momentos mais esperandos da noite.

 As situações típicas de Natal não param por aí, e aquele tio sem noção vestido de Papai Noel? Aquele que faz todo mundo rir e rir até se engasgar com a farofa? Fora isso também tem sempre uma criança que solta a seguinte pérola "Jingle Bells, jingle bells, acabou o papel, não faz mal, não faz mal limpa com jornal ...". Deixa me ver outra coisa... Ahhhh, o Roberto Carlos na televisão cantando "Emoções" e uma criatura vendo e comendo mousse de maracujá. Ou se não música no DVD que começa com Ivete Sangalo e temina com Simone cantando "Então é Natal".

 E como poderia esquecer do pisca pisca que irritam os nossos olhos em um determinado momento da noite, mais especificamente quando já estamos colocando o colchão na sala para ceder o seu quarto para um parente querido, tentando dormir e aquele acende e apaga refletindo na tv desligada. E pasmem, o sono não vem! Nesse momento o Natal dá uma trégua e recomeça quando acordamos na hora do almoço. Éééé, haja ENGOV depois.

  Ahhh, para! Uma dessas coisas já aconteceu no seu Natal, rs. E com certeza foi divertido a ponto de ser inesquecível. Mas também lembramos com carinho daqueles momentos de afeto no qual abraçamos e desejamos um Feliz Natal cheio de coisas boas para quem gostamos. Mesmo que seja aquele abraço tímido, que dura segundos. Ou aquele que dura mais tempo, embargando a nossa voz e enchendo os olhos d'água. Sentimos então o real significado do Natal de compartilhar amor, não vejo outra definição melhor para esta data. A celebração fica por sua conta, seja numa mesa farta cheia de amigos ou no acalanto da sua cama refletindo sobre a vida.

  Particularmente eu não celebro o Natal com tanta empolgação, com casa cheia. O meu Natal tem família, tem amor (o ano todo por sinal), tem uma boa comida; mas a rotina não se altera. Não porque não queremos mas por que o nosso Natal é todo dia. A data não altera de maneira expressiva a nossa vida, a gente só precisa estar junto e compartilhar o amor que nos une para entender o quanto somos importantes um para os outros. As vezes sem manifestações calorosas, só na simplicidade de um gesto. Se a harmonia estiver no nosso lar, já nos faz feliz. 

Eu desejo um Natal cheio de A-M-O-R para todas vocês e que possam estar junto de pessoas que amam, inclusive das sabotadoras de R.A., rs. Encham de afagos e carinhos a mãe, o pai, a vovó, o vovô o namorado, os amigos (...)

Compartilhem e celebrem!!!

E que a frase a seguir faça parte do Natal e da vida de todos (as) vocês "Amai vos uns aos outros".

Beijos,

Glau.